Leonardo Vaz Cavalcante (Pica-Pau) e Genival Ferreira Cavalcante (Dudé)
A equipe ‘Alfa’ do PELOPES de União dos Palmares prendeu, neste sábado, 31, os irmãos Leonardo Vaz Cavalcante, 18, vulgo ‘Pica-Pau’, e Genival Ferreira Cavalcante, 24, vulgo ‘Dudé’, além do avô da dupla, Antonio Ferreira, de 68 anos. Os irmãos são acusados de participação em cinco assassinatos registrados na cidade.
Os policiais realizavam rondas na periferia quando avistaram ‘Pica-Pau’ na varanda da residência de seu avô. No local estava escondida uma espingarda 12, com seis munições intactas. A apreensão da arma resultou também na prisão do avô, acusado de porte ilegal de arma.
A polícia conta que Pica-Pau atentou correr, mas foi capturado pela guarnição. Sua prisão se deu em cumprimento ao mandado de prisão expedido pelo Juiz da 3ª Vara de Justiça, Antonio Rafael Wanderley Casado de Lima.
Em menos de duas horas após a prisão de Pica-Pau, os militares localizaram e prenderam o irmão ‘Dudé’, que também foi recolhido à Delegacia Regional de União dos Palmares.
Acusações
A Polícia chegou à quadrilha acusada de cometer vários crimes em União dos Palmares através da confissão Jadilson da Silva Bezerra, vulgo ‘Coruja’, preso no dia 22 de fevereiro, ao tentar assaltar uma van de transporte alternativo e atirar contra vigilantes de uma empresa de construção.
Ele contou que os irmãos presos neste sábado e outro indivíduo, que está foragido, estão envolvidos nos seguintes assassinatos:
André da Silva Ferreira na Rua São Mateus, no Bairro Sagrada Família, na periferia da cidade; no dia 03 de julho de 2011;
Valmir Francisco da Silva, na Rua São Cristóvão Sagrada Família; no dia 09 de agosto de 2011;
Jailton Firmino da Silva na Rua Acotirene, no dia 07 de junho de 2011;
O evangélico Cícero dos Santos Paiva, em 13 de agosto de 2011, nas proximidades da assentamento ‘Serrana’, na região da ‘Pelada’ na zona Rural.
José Jamesson Bezerra da Silva, em 19 de fevereiro de 2012, na Rua Papa João II no Bairro da Cohab;
Foragido
A Polícia agora realiza diligencias para prender Luciano Gomes da Silva, vulgo ‘Nanô’, apontado pelos comparsas como chefe da quadrilha. Ele teria liderado a invasão à Delegacia Regional, quando foram libertados os presos ‘Bel’ e ‘Canarista’.
