Docentes da Ufal discutem paralisações em assembleiade

Os docentes da Universidade Federal de Alagoas realizam assembleia geral nesta terça-feira (17), às 9h30, no auditório da reitoria do Campus A. C. Simões, no Tabuleiro. Na pauta, a avaliação dos resultados da reunião do grupo de trabalho (GT) Carreira/nacional, ocorrida na sexta-feira (13), em Brasília, sobre a reestruturação da carreira docente. Os professores também vão tratar dos encaminhamentos das atividades a serem realizadas nas paralisações da quinta-feira (19) e do dia 25.

As reuniões do GT Carreira fazem parte do processo de negociação com o Governo Federal sobre a reestruturação da carreira. Representada nesse GT pelo Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes/SN), a Associação dos Docentes da Ufal (Adufal) defende a proposta de carreira única para todos os professores federais.

De acordo com as explicações do presidente da Adufal, professor Antonio Passos, a carreira única fará diminuir as disparidades existentes na remuneração dos docentes federais. “Defendemos um cargo único denominado ‘professor federal ‘, com a inserção de 13 níveis remuneratórios na carreira do magistério superior”, enfatiza.

Isso fará com que o professor ao ingressar na universidade possa mudar de nível a cada dois anos, o que representa um incremento de 5% em seus vencimentos. “Entendemos que a atividade exercida é a mesma e, portanto, não há porque a remuneração ser diferente”, disse o professor que vê na unificação a possibilidade de o docente progredir na carreira de uma forma justa.

A próxima reunião do GT será na quinta-feira (19), quando o assunto carreira será retomado e as entidades e o governo apresentarão seus posicionamentos diante os argumentos apontados. Nesse dia, os professores das instituições federais de ensino superior do País vão parar as atividades e vão aguardar, em vigília, o resultado das negociações.

Os docentes cobramo cumprimento do acordo emergencial linear de agosto de 2011, que inclui 4% de reajuste, recomposição do vencimento básico, com incorporação da gratificação de estímulo ao magistério superior (Gemas).“Esse acordo teve sua vigência definida para março 2012 e não aconteceu. Isso precisa ser resolvido de imediato”, reclama o professor.

Já na paralisação do dia 25, os docentes se unem aos servidores públicos federais (SPF’s) na campanha salarial de 2012, cuja pauta de reivindicações, construída em conjunto, é composta por eixos como a definição da data-base em 1º de maio; política salarial permanente com reposição inflacionária, cumprimento dos acordos firmados; supressão dos artigos 86 e 87 do PL 2203/11 que mudam os níveis de insalubridade/periculosidade; e a paridade entre ativos, aposentados e pensionistas.

GT Carreira – Constituído em 2011, durante o processo de negociação com o governo, o GT Carreira é formado por representantes das diversas entidades de educação superior,como o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes/SN),Federação dos Sindicatos das Instituições Federais de Ensino Superior (Proifes),Sindicato Nacional dos Servidores Federaisda Educação Básica, Profissional e Tecnológica(Sinasefe) e representantes dos ministérios da Educação (MEC) e do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG).

Fonte: Adufal

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