ALE instaura CPI para apurar ‘trama assassina’ contra deputados

Três meses após a ‘descoberta’ de uma trama assassina, cujos alvos seriam os deputados Eduardo Holanda e Maurício Tavares, a Assembleia Legislativa de Alagoas instaurou Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar o plano, que teria como mentor o ex-deputado Cícero Ferro.

A CPI, cujo ato de criação está publicado no Diário Oficial do Estado desta quarta, 18, será formada pelos deputados Luiz Dantas (PMDB), João Henrique Caldas (PTN), Marcelo Victor (PTB), Nelito Gomes (PSDB) e Dudu Holanda (PSD) e terá prazo de 120 para apresentação do relatório. Holanda, aliás, integra a CPI e também é apontado como vítima da trama.

No começo deste mês, o Conselho Estadual de Segurança (Conseg) suspendeu a segurança individualizada dos deputados, concedida pelo próprio conselho diante da ameaça.

De acordo com informações divulgadas à época, os deputados deveriam ter sido mortos durante o réveillon. O plano foi descoberto após a prisão do suposto ‘executor’ pela Polícia Federal em Pernambuco. A vida de Hollanda custaria R$ 150 mil, destes, R$ 40 mil já pagos por um funcionário do ex-deputado Cícero Ferro, que estaria buscando se manter como parlamentar e, consequentemente, a imunidade parlamentar.

Apesar da riqueza de detalhes, o plano jamais foi confirmado pelas autoridades policiais do Estado e até mesmo a prisão foi negada pelos agentes da PF em Pernambuco. Um documento, que reproduziria o depoimento do executor, foi distribuído à imprensa, mas a sua veracidade também não foi contestada.

Devido à suposta trama, Dudu Holanda, que havia pedido afastamento da atividade parlamentar para se submeter a tratamento de saúde, optou por retomar o mandato, resultando no afastamento de Ferro.

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