Espectro: 17ª Vara decreta prisão de gestores do sistema prisional

Alagoas24horas/ArquivoFraude teria sido descoberta por Paulo Rubim na gestão de Luiz Bugarin

Fraude teria sido descoberta por Paulo Rubim na gestão de Luiz Bugarin

A 17ª Vara Criminal da Capital decretou a prisão de pessoas investigadas por supostas irregularidades no sistema prisional. Foram presos o ex-intendente-geral do Sistema Penitenciário, coronel Luiz Bugarin, coronel Erivaldo Albino dos Santos, coordenador financeiro, que participou da gestão de Brugarin à frente do sistema penitenciário de Alagoas. A informação foi confirmada pela assessoria de comunicação do Ministério Público Estadual. Ainda segundo o MP, foram realizadas outras prisões.

Não há informações sobre o número real de presos, mas informações extraoficiais dão conta que nove pessoas foram presas. os militares foram conduzidos à Academia da Polícia Militar, após se submeterem exame de corpo de delito. Ainda segundo o MP, as prisões serão por tempo indeterminado e atendem à solicitação do Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc) do Ministério Público de Alagoas.

Embora o MP não confirme, as prisões dos gestores devem ter ligação com a Operação Espectro, deflagrada no dia 6 de março e que resultou na prisão de sete pessoas, entre empresários e contadores. As prisões se deram após a detecção de fraude que teria lesado os cofres públicos em mais de R$ 300 milhões, em compras irregulares para o sistema prisional. A fraude teria se iniciado em 2005.

Durante a operação foram presos os contadores José Carlos Dantas Roberto, Tânia Lúcia Feijó de Andrade, Antônio Luiz Gonzaga e Irani de Omena Brito. Os empresários presos foram identificados como Adelson Barbosa da Silva, Luzinete França Arakaki, Emerson Toshio Arakaki e Délio Xavier Tavares.

Com os acusados a polícia apreendeu R$ 230 mil em espécie, além de R$ 4 milhões em cheques e promissórias. Os acusados teriam participado de um esquema fraudulento que teria lesado os cofres públicos em cerca de R$ 300 milhões.

As investigações apontam que as empresas vendiam, mas não entregavam os produtos e triplicavam o valor nas notas fiscais. Doze empresas estão na mira da investigação. Ao todo 73 empresas estariam envolvidas na fraude. Os crimes são de peculato, corrupção passiva, corrupção ativa, falsificação de documento público, falsificação de documento particular, fraude em licitação, formação de quadrilha e sonegação fiscal.

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