Semarh confirma chuvas abaixo da média em Alagoas

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Nesta quarta-feira (02) o Governador Teotônio Vilela Filho e as secretarias de Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Infraestrutura, Planejamento e Desenvolvimento Econômico, Agricultura e Defesa Civil, reuniram-se com os prefeitos de dos municípios alagoanos afetados pela seca para ouvirem a previsão de chuvas para os próximos meses e traçar um plano de ações encabeçado pela criação do Comitê Integrado de Combate à Seca.

Os dados climáticos de Alagoas, apresentados pela diretora de meteorologia da Semarh Fabiana Medeiros, apresentam um quadro de chuvas abaixo da média desde janeiro de 2012, especificamente nas áreas do Agreste, Sertão do São Francisco e Sertão – este último tendo apresentado uma queda de 72,9% em relação a média de chuvas registradas.

Em abril, a Semarh foi sede da Reunião de Análise Climática que ocorre trimestralmente em estados do Nordeste, onde foi realizada a previsão de chuvas apresentada neste dia 02. O relatório da reunião confirmou que as análises preliminares do monitoramento pluviométrico realizadas pelos centros estaduais indicam uma intensificação do quadro de estiagem apresentado nos últimos meses, com temperaturas dentro da média e probabilidade de 75% de chuvas abaixo e dentro da normalidade para o Estado.

O Governador Teotônio Vilela Filho destacou a importância do monitoramento pluviométrico, presente em grande parte dos municípios alagoanos com exceção de Paripueira, Barra de Santo Antônio, Japaratinga, Maragogi, Jundiá, Branquinha, Pindoba, Maribondo, Mar Vermelho,Tanque D’Arca, Belém, Taquarana, Coité do Nóia, Feira Grande, Girau do Ponciano, Campo Grande, Olho D’Água Grande, São Braz, Belo Monte, Jaramataia, Major Isidoro, Craibas, Jacaré dos Homens, Palestina, Monteirópolis, Olho D’Água do Casado, Inhapi, Senador Rui Palmeira, Carneiros, e Poço das Trincheiras e outras.

O Secretário de Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos, Ivã Vilela, ressaltou que a instalação e manutenção dos pluviômetros é de inteira responsabilidade do Estado e que sua compra já foi efetuada, aguardando apenas a iniciativa das prefeituras para a cessão do local e garantia de segurança. Também foi destacada a a parceria entre a Semarh e os Comdecs – Conselhos Municipais de Defesa Civil – que recebem as previsões climáticas e utilizam os dados para ações preventivas.

De acordo com Fabiana Medeiros, a estiagem prolongada ocorre graças ao enfraquecimento do fenômeno La Niña – o causador das chuvas concentradas e conseqüentes enchentes em 2010. O La Ninã cede espaço a um outro fenômeno denominado El Niño, cujo fortalecimento começa a se dar em 2012 para atingir o ápice em 2013, indicando que a estiagem no próximo ano poderá ser ainda mais devastadora e reafirmando a necessidade do Comitê Integrado de Combate à Seca, decretado pelo Governador Teotônio Vilela Filho ao final da reunião, com integrantes da AMA e das principais pastas do governo estadual.

Apesar da previsão de chuvas abaixo da média história, a meteorologista informou que o volume pluviométrico de um mês poderá acontecer em um curto espaço de tempo (3 a 4 dias de chuva intensa, sem riscos de enchentes), e portanto é de extrema importância que se faça o monitoramento das chuvas. As cidades que ainda não possuem pluviômetro instalado devem entrar em contato com o Departamento de Meteorologia da Semarh para providenciar a instalação dos mesmos. O contato com o Dmet pode ser feito por telefone (82) 3315-2627 ou email dmet@semarh.al.gov.br

Fonte: Fernanda Café/Semarh

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