Perícia colhe digitais e irá comparar com jovem desaparecida

É grande a expectativa de familiares e amigos da jovem Roberta Costa Dias, de 18 anos, desaparecida desde a tarde do dia 11 de abril, quando saiu de casa afirmando que iria realizar exames médicos. A jovem, que está grávida de três, supostamente de um colega da escola, teria enviado uma mensagem de texto a uma amiga, afirmando que viria morar em Maceió e desde então desapareceu.

O caso chamou a atenção de moradores da cidade de Penedo, onde Roberta reside com os pais, e pode ter um desfecho trágico. No último sábado, dia 5, trabalhadores rurais encontraram um corpo em avançado estado de decomposição em terras da Fazenda Primavera, em Coruripe. O cadáver estava parcialmente queimado, mas pedaços da roupa seriam semelhantes as que a vítima usava quando desapareceu. Um tio da jovem, que é policial civil, teria ido ao local do crime. O cadáver ainda apresenta um tiro na nunca, sinal de execução sumária.

O episódio do desaparecimento de Roberta Dias nunca foi esclarecido. O inquérito policial é presidido pelo delegado Rubem Natário e a Delegacia Geral de Polícia Civil determinou que a Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic) entrasse no caso. A família também anunciou uma recompensa de R$ 5 mil para quem fornecesse informações que levasse à localização da jovem. O quê nunca ocorreu.

Na manhã desta terça-feira, dia 8, o pai de Roberta Dias, em entrevista à rádio Penedo FM, disse estar preocupado porque o Estado teria alegado que os exames de DNA (que determinariam se o corpo é ou não de Roberta) estão suspensos em virtude do término do contrato com a Universidade Federal de Alagoas.

A assessoria de comunicação da Perícia Oficial de Alagoas (POAL) informou à reportagem do Alagoas24Horas que o convênio – de fato – expirou com a Ufal, mas o estado estaria firmando um novo contrato, em que seria pago por teste realizado.

A POAL, no entanto, garante que a comparação do cadáver com Roberta Dias não será prejudicado. Segundo a assessoria, a identificação pode se dar em várias etapas, por meio de fotografias; arcada dentária, que já estaria sendo providenciada pela família, necropapiloscopia (digitais) e DNA. A perícia garante que as digitais do cadáver foram recolhidas e enviadas para o Instituto de Identificação, onde será identificado.

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