Técnicos voltam a denunciar más condições de ambulâncias; direção anuncia punições

Alagoas24horasServidores reivindicam melhores condições de trabalho

Servidores reivindicam melhores condições de trabalho

Técnicos e enfermeiros do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) na capital alagoana voltaram a denunciar as más condições de trabalho, além da precariedade das unidades de salvamento do programa. De acordo com o presidente do sindicato da categoria, Cláudio Wagner, desde 2007 os profissionais denunciam as más condições dos veículos, que apresentam problemas de suspensão, pneus gastos, além de falta de manutenção.

De acordo com os profissionais, das nove unidades de salvamento básico (USBs), apenas quatro estariam em operação atualmente. Já as unidades avançadas, das três existentes na capital, apenas uma estaria em operação. As demais estariam em oficinas para manutenção.

Segundo Cláudio Wagner, as péssimas condições dos veículos representam um sério risco não apenas aos profissionais, mas também aos pacientes que precisam do serviço.

Na manhã desta segunda, 14, ironizando a situação das ambulâncias, os profissionais simularam atendimento com uma carroça. Os servidores ainda promoveram um café da manhã e afirmaram possuir relatório do Ministério da Saúde afirmando que das 11 ambulâncias da capital, apenas duas teriam plenas condições de funcionamento. Relatório semelhante teria sido elaborado pelo Tribunal de Justiça de Alagoas, ainda segundo o sindicato.

O gerente-geral do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), médico Carlos Adriano Silva, negou veementemente os dados apresentados pelo sindicato e disse ter acionado do setor jurídico da Secretaria de Estado da Saúde para saber da legalidade do sindicato, além de analisar possíveis sanções aos profissionais.

O médico disse que há seis unidades básicas em operação e três avançadas. Carlos Adriano informou, ainda, que duas ambulâncias básicas foram encaminhadas para que a oficina mecânica emita laudo técnico e ateste que elas não representam riscos aos profissionais e pacientes. “As ambulâncias quebram e são consertadas, isso é normal”, avaliou o gerente.

O médico ainda classificou a mobilização de hoje como ’desordem’ e disse que serve apenas para dificultar o atendimento à população.

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