Horas depois de confirmar o achado de dois cadáveres em uma região de mata no Povoado Poxim, em Coruripe, a Delegacia de Coruripe negou a existência dos cadáveres. A reportagem do Alagoas24Horas chegou a ser informada pela agente de plantão que familiares das adolescentes Maria Eduarda dos Santos e Cínthia da Silva Santos, ambas de 15 anos, desaparecidas desde segunda-feira, 14, haviam reconhecido os corpos.
A delegacia também confirmou que a perícia e o Instituto Médico Legal Estácio de Lima já haviam sido acionados para recolher os corpos.
A reviravolta se deu no começo da tarde de hoje, quando após ser questionada se os corpos apresentavam sinais de tortura ou violência sexual, a agente negou o achado dos cadáveres. Segundo a agente, tudo passou de boato, que mobilizou a cidade e a imprensa no Estado.
A reportagem do Alagoas24Horas também entrou em contato com o Grupamento de Polícia Militar de Coruripe e foi informada que a guarnição deslocada até o local do suposto achado ainda não retornou, logo não pode afirmar se os corpos foram ou não encontrados no local.
Maria Eduarda dos Santos e Cínthia da Silva Santos, ambas de 15 anos, desapareceram segunda-feira, dia 14, quando teriam sido vistas entrando em um veículo Punto de cor prata e placa não anotada no Povoado Areias, onde residiam. A Polícia Civil chegou a afirmar, nesta quarta, 16, que já havia suspeito do desaparecimento.
Este é o segundo desaparecimento de adolescentes na cidade. No ano passado, duas irmãs, Samara Oliveira dos Santos, 14, e Cícera Beatriz dos Santos, 12, desaparecem em Coruripe e foram encontradas mortas 23 dias depois do sumiço em avançado estado de decomposição e com disparos de pistola 380 na região da cabeça, em terras de uma fazenda localizada no Povoado Lagoa do Pau. O inquérito nunca apontou o responsável pelo crime.
O desaparecimento está sendo investigado pelo delegado José Carlos Sales.
