Ações de combate à exploração sexual infantil; órgãos não têm estatísticas

Alagoas24horasÓrgãos realizam panfletagem no Terminal Rodoviário João Paulo II, em Maceió

Órgãos realizam panfletagem no Terminal Rodoviário João Paulo II, em Maceió

Várias ações educativas de combate à exploração sexual infantil estão sendo desenvolvidas em todo o país nesta sexta-feira, dia 18, instituído desde 1998 como Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes.

Várias ações educativas, como palestras, distribuição de panfletos, cartazes estão sendo desenvolvidas em vários pontos do estado, como escolas, rodoviárias, pontos de vans, além de bares e restaurantes.

Na noite de ontem, a Polícia Civil prendeu três pessoas acusadas de exploração sexual. Nesta sexta, secretarias realizam panfletagem no Terminal Rodoviário João Paulo II, no Feitosa, e caminhada pelas ruas da cidade.

Apesar da mobilização, os órgãos de combate à exploração infantil do estado não tem estatísticas oficiais sobre os crimes contra crianças e adolescentes. Segundo Cláudio Soriano, presidente do Conselho Estadual de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente, as únicas estatísticas existentes se dão em âmbito nacional, através do Disque 100.

De 2003 até 2012, foram contabilizados 2,5 milhões de denúncias que resultaram em 150 mil denúncias formais. Estes números, no entanto, estão muito aquém da realidade em todo país e ainda mais em Alagoas, onde não há dados dos órgãos oficiais.

O Dia Nacional de Combate à Exploração Infantil foi instituído em homenagem à menina Iraceli, de oito anos, sequestrada, drogada, violenta e morta por jovens de classe alta na cidade de Vitória (ES). O crime ocorreu em 1973. A menina ainda teve o corpo jogado em uma avenida na cidade capixaba, com o rosto desfigurada por ácido. O crime ficou impune, mas gerou uma grande mobilização nacional.

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