Inter paga R$ 15 mi ao São Paulo e encerra a ‘novela’ Oscar

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Oscar

Acabou uma da ‘novelas’ mais longas do futebol brasileiro. O Internacional pagou R$ 15 milhões ao São Paulo, encerrou todas as disputas judiciais e ficará com o meia Oscar. As informações foram confirmadas pelo site oficial do clube do Morumbi, que comemorou o “valor recorde” recebido por uma negociação entre clubes do Brasil.

O processo judicial entre São Paulo e Oscar já durava mais de 30 meses. O meia entrou na Justiça no fim de 2009 e se desvinculou do clube do Morumbi no meio do ano seguinte, alegando salários atrasados e que foi forçado a assinar um contrato com o clube ainda quando tinha 16 anos e era menor de idade. Desde então, o São Paulo vem tentando na Justiça reverter a decisão.

Com o jogador ‘livre’ no mercado, o Internacional se aproveitou e assinou um contrato com Oscar. Em março deste ano, porém, a Justiça do Trabalho deu ganho de causa ao São Paulo e reestabeleceu o contrato do meia com o time tricolor. O valor pago nesta quarta-feira corresponde ao pagamento da cláusula penal vigente à época de sua saída, acrescida de indenização por perdas e danos.

No São Paulo, o discurso era de ‘vitória do futebol brasileiro’. “O que se discutia aqui não dizia respeito apenas a direitos, ora plenamente reconhecidos, do São Paulo Futebol Clube. Mas sim, o futuro do Futebol Brasileiro, que tem na formação de atletas pelos Clubes o seu oxigênio. Sempre entendi e manifestei que o que estava em jogo na solução do ‘caso Oscar’ era a segurança jurídica que os Clubes teriam, ou não, para realizar seu trabalho vital de formação de atletas. As decisões que prevaleceram e foram reconhecidas neste acordo devolvem aos clubes essa tranquilidade essencial para realização do seu trabalho”, disse o presidente Juvenal Juvêncio.

“O recebimento da multa acrescida das perdas e danos encerra mais de 30 meses de litígio judicial. O mais importante é que restabelece o respeito às obrigações assumidas em contrato e confirma que todas as condutas do SPFC nesse caso foram absolutamente legais e regulares”, completou o diretor de futebol Adalberto Baptista.

Fonte: ESPN

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