Os servidores do Judiciário Federal e do MPU de Alagoas aprovaram deflagrar estado de greve e paralisar por 48 horas, durante assembleia geral, realizada na sede do Sindjus/AL, nesta quinta-feira (28).
A categoria seguiu a orientação da Fenajufe e deliberou por paralisação de 48 horas, nos dias 4 e 5 de julho. Os servidores também vão realizar um ato público em frente ao Tribunal Regional Eleitoral, na próxima segunda-feira (25), a partir das 12 horas, durante a visita da presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Cármen Lúcia Antunes Rocha, no órgão.
Sem a definição dos poderes Executivo, Judiciário e Legislativo para aprovação dos Projetos de Leis 6.613/2009 e 6.697/2009 que revisam os Planos de Cargos e Salários, os servidores do Judiciário intensificam a mobilização. Os PLs continuam parados na Comissão de Finanças e Tributação da Câmara Federal, enquanto a categoria acumula perdas salariais em mais de 40% durante seis anos de arrocho salarial. O coordenador Geral do Sindjus/AL, Marcus Robson, destacou que a greve é o único caminho para derrotar a política de congelamento de salário do governo Dilma Rousseff.
Na greve de 48 horas, ficou decidida a realização de atos públicos em frente ao Tribunal Regional do Trabalho, a partir das 8 horas, e em frente ao Tribunal Regional Eleitoral, a partir das 14 horas.
A assembleia contou com a participação dos integrantes da CSP-Conlutas Paulo Roberto (Bob), Lee Flores e Laís Goes que prestaram apoio à luta dos servidores do Judiciário Federal e do MPU.
