Durante lançamento do Programa Nacional de Segurança, realizado na manhã desta quarta-feira, dia 27, no Centro de Convenções, o governador Teotonio Vilela Filho adiantou algumas medidas práticas que deverão ser tomadas em curto prazo no que ele chamou de ‘plano de urgência’. Entre os anúncios, está o concurso público com publicação prevista para amanhã, no Diário Oficial do Estado (DOE), direcionada aos policiais militares. Segundo Vilela, 1040 vagas serão abertas, sendo 1000 destinadas a praças e 40 a oficiais.
O governador também ressaltou que um segundo módulo de segurança, com capacidade para 96 detentos está incluso nas medidas socializadoras destinadas à área penitenciária, em referência à atual superlotação dos presídios estaduais. Vilela confirmou ainda a construção do primeiro presídio de segurança máxima em território alagoano, até o momento sem data e local definidos para instalação. Segundo o governador, o Estado deverá dispor de R$ 18 milhões para a construção de um presídio com 450 vagas e outros R$ 14 milhões para uma penitenciária com 300 vagas.
Também foi confirmada a remoção dos detentos de Arapiraca para o presídio que deverá ser construído no município de Craíbas. Téo lembrou que o presídio situado na cidade do Agreste está localizado ao lado de um dos campi da Universidade Federal de Alagoas e que as fugas de detentos têm causado transtornos e medo a docentes e discentes. O chefe do estado relatou que a remoção dos presos deve acontecer nos próximo seis meses.
Quanto ao IML de Maceió o tucano confirmou que os novos equipamentos dos peritos e médicos legistas serão comprados com verba federal, enquanto que os novos prédios da Perícia e IML serão feitos com recursos próprios.
Além da quantia já confirmada pelo governo federal, Vilela lembrou ainda dos valores conseguidos junto ao BNDES e Banco Mundial, também destinados à segurança e que, somados, correspondem à R$ 50 milhões.
destruição de armas
Durante a cerimônia de hoje, uma máquina de rolo compressor usada pelo exército invalidou duas mil armas que seguirão para o estado de Pernambuco, onde passarão por processo de fundição e, só então, total destruição. O material bélico é fruto de apreensões policiais e, segundo o Governo, todas passaram por perícia.
A ação foi uma resposta às declarações do Ministro da Justiça, Eduardo Cardoso, que em recente declaração pública sugeriu que as armas apreendidas no estado ‘saem para passar a noite’. Em paralelo, o governo também lança hoje a Lei Seca que tem como objetivo reduzir o número de acidentes e apreender armas durante revistas de trânsito. Por fim, foram entregues quatro viaturas, 20 capacetes balísticos, 20 coletes balísticos, 20 pistolas e 20 garabinas e oitenta carregadores.
