Empate sem graça deixa Bragantino e Guarani em baixa na Série B

Rodrigo Villalba / Memory PressBruno Mendes voltou ao time do Guarani, mas teve atuação ruim

Bruno Mendes voltou ao time do Guarani, mas teve atuação ruim

Bragantino e Guarani fizeram na tarde deste sábado um duelo que reflete a campanha irregular dos times na Série B do Campeonato Brasileiro. No Nabi Abi Chedid, as equipes não se encontraram em campo e ficaram no 0 a 0, pela décima rodada. O empate deixa os times em baixa na tabela. Ambos ainda rondam a zona de rebaixamento.

Para o Braga, que completou o quarto jogo seguido sem vitória, o ponto conquistado pelo menos representou a saída do Z-4. Com 10 pontos, o Massa Bruta foi beneficiado pela derrota do ABC para o Atlético-PR e pulou para a 16ª colocação. O Bugre, por sua vez, aparece duas posições acima, com apenas um ponto a mais, e chega à segunda partida seguida sem perder.

Os times voltam a campo na terça-feira, dia de rodada cheia na Série B. Às 19h30, o Guarani recebe o Goiás. Um pouco mais tarde, às 21h50, o Braga faz novo confronto direto contra o rebaixamento ao encarar o vice-lanterna Barueri, fora de casa.

Primeiro tempo de poucas emoções
Sobrou vontade, mas faltou criatividade no primeiro tempo entre Bragantino e Guarani. As raras emoções foram do lado do Bragantino. A melhor oportunidade saiu dos pés de Léo Jaime. Após receber lançamento preciso do xará Léo, o atacante saiu na cara de Emerson, mas chutou em cima do goleiro bugrino, aos 17 minutos.

Com Bruno Mendes e Schwenck desentrosados, o Bugre criava pouco. Danilo Sacramento e Kleiton Domingues também estavam abaixo da média. A missão de armar ficava com o volante Ademir Sopa, que foi voluntarioso, tentou, mas não levou perigo a Alê. Na defesa, a principal preocupação bugrina era com Léo Jaime.

O atacante protagonizou um lance polêmico, aos 27 minutos. Em uma arrancada pela direita, ele deixou Neto para trás na velocidade, invadiu a área, mas o zagueiro se recuperou e tirou a bola dos pés com um carrinho preciso. Os jogadores pediram pênalti na disputa, reclamando de um puxão de camisa de Neto em Léo Jaime.

O último momento de perigo da etapa inicial foi aos 41 minutos, quando Acleisson arriscou de longe, após tabela com Giancarlo. Apesar de fraco, o chute deu trabalho para Emerson. Com a visão encoberta por Leone, o goleiro teve dificuldade para defender.

Cenário semelhante
O cenário não mudou no segundo tempo. A tônica continuava o equilíbrio e a marcação. De diferente, a postura dos times. Se não dava na técnica, foi na raça mesmo que as equipes partiram em busca do gol. Aos 14 minutos, o Bugre quase marcou em um lance de sorte. Sopa soltou a bomba, a bola quicou no gramado, e Alê não conseguiu segurar. O goleiro espalmou, e a bola ainda bateu no travessão.

O Guarani, aliás, tinha mais posse de bola, mas daí a furar o bloqueio defensivo do Braga tem uma grande diferença. Schwenck tentou, ao receber na ponta esquerda, cortar para o meio e bater. O chute passou à direita da meta de Alê. O Braga apostava todas as fichas em Léo Jaime. A maioria das jogadas ofensivas do time passavam pelos pés do atacante, que, isolado na direita, buscava o cruzamento, facilitando a vida de Neto e André Leone.

O Guarani também jogou pelo alto no ataque quando precisou. Bruno Recife cruzou da esquerda, Schwenck subiu sozinho e testou para o chão. Bem posicionado, Alê defendeu. Os treinadores buscaram dar novo gás aos times. Vadão colocou Medina e Renato Ribeiro nos lugares de Chiquinho e Kleiton Domingues, respectivamente.

Do lado do Braga, Marcelo Veiga depositou as esperanças em Diego Barboza e Moreno. Andrezinho e Leo saíram. Aos 33 minutos, Ademir Sopa voltou a acertar o travessão, mas desta vez foi contra o próprio patrimônio. Após escanteio, o volante tentou cortar, mas desviou para trás e assustou Emerson. E as bolas aéreas foram as últimas fichas do time. Schwenck se antecipou à defesa do Braga e mergulhou de peixinho, mas Léo mostrou segurança de novo.

O Braga ainda terminou o jogo com um homem a menos, após perder Acleisson, expulso aos 41 minutos após receber dois cartões amarelos. Mas não dava mais tempo para o Guarani aproveitar a vantagem número: 0 a 0 em Bragança Paulista.

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