Palácio terá guarda feita por empresa de segurança privada
A população alagoana passa a contar com mais 70 policiais nas ruas a partir desta sexta-feira (20). Parte do programa Brasil Mais Seguro – Alagoas, a medida foi viabilizada graças ao remanejamento de parte dos oficiais integrantes do Gabinete Militar do Palácio República dos Palmares, que agora terá o serviço de guarda feito por uma empresa privada.
O secretário-chefe do Gabinete Militar, coronel Luciano Silva, ressalta que a mudança tem o objetivo de reforçar o combate à criminalidade. “A determinação do governador Teotonio Vilela Filho, de reduzir a assessoria, tem em vista levar mais segurança para a população. Esses homens agora estarão à disposição para novas missões dentro da corporação”, diz.
A apresentação ao Comando da PM acontece nesta sexta, às 8h, na Academia de Polícia Militar, e os oficiais devem passar por treinamentos antes de retornar à atividade operacional.
De acordo com o coronel Luciano Silva, a experiência é única no Brasil. “Nunca nenhum estado reduziu sua assessoria militar dessa maneira. Apenas a União fez algo do tipo, podemos até servir de referência”, acrescenta.
Pela legislação, a segurança do governador pode contar com até 206 policiais militares. Em 2006, esse número já havia sido cortado para 160 e agora, passará para 90, com o remanejamento dos 70 PMs. Desde a segunda-feira (16), as atividades realizadas pelo Gabinete Militar estão sendo repassadas para os seguranças privados.
A empresa ficará responsável por todo o serviço realizado pelos oficiais no Palácio República dos Palmares e nos outros postos de atuação, assumindo não só a guarda, como também atividades internas. Segundo o coronel Luciano Silva, por questões de segurança, a quantidade de homens contratados não será divulgada.
“O que já adiantamos de antemão é que, a partir de agora, a sociedade poderá contar com mais policiais nas ruas, fazendo o policiamento e aumentando a sensação de segurança. Com a determinação do governador, o programa Brasil Mais Seguro será reforçado e quem mais ganha com isso é a sociedade”, afirma o secretário-chefe do Gabinete Militar.
