Cabral questiona detalhes de contrato milionário entre ALE e CEF

Durante a sessão, o presidente Fernando Toledo (PSDB) não respondeu aos questionamentos.

Deputado Judson Cabral
Deputado Judson Cabral

O contrato celebrado entre a Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE) e a Caixa Econômica Federal (CEF) para manutenção das contas do Poder Legislativo na instituição bancária foi questionado na sessão ordinária desta terça-feira, 7, pelo deputado Judson Cabral (PT).

Com o contrato, a CEF mantém o repasse dos vencimentos de todos os servidores da Casa de Tavares Bastos, pagamento de fornecedores, prestadores de serviços, entre outros.

O parlamentar disse que tomou conhecimento do contrato – onde a CEF disponibilizará R$ 4 milhões e 815 mil para a ALE – por meio do Diário Oficial do Estado e questionou à Mesa Diretora sobre o plano de aplicação desses recursos.

“Parabenizo a presidência da Casa pela manutenção das contas na Caixa Econômica, que é um banco sólido e federal, mas, como a questão é pública, sugiro que seja tratada de forma transparente: quero saber qual será a verdadeira destinação desses recursos”, argumentou o petista, citando exemplos de onde o dinheiro poderia ser aplicado.

“Essa Casa precisa informatizar a tramitação dos projetos, melhorar o sistema de som, realizar reparos e equipar o mini-auditório e as salas das comissões. Gostaria de ver esse parlamento acompanhando a modernidade de outros parlamentos”, sugeriu.

Em aparte, o vice-presidente da ALE, deputado Antonio Albuquerque (PTdoB) se solidarizou com o pronunciamento do colega, afirmando também que, somente hoje tomou conhecimento do contrato firmado entre a ALE e a CEF.

Durante a sessão, o presidente Fernando Toledo (PSDB) não respondeu aos questionamentos.

HGE

Outro tema levado ao plenário por Judson Cabral foi a situação do Hospital Geral do Estado (HGE). “Se aquilo não for uma condenação, não sei o que é”, afirmou, explicando que esteve nesta manhã na unidade de saúde.

“O ambiente é insalubre e mau cheiroso. Lamento que o governo não tenha a altivez de dar um rumo a essa situação”, desabafou.

Em um novo aparte ao petista, Albuquerque elogiou os profissionais de saúde da Unidade de Emergência do Agreste – para onde o seu filho foi levado após sofrer um atentado – mas, lamentou a falta de estrutura: “As unidades de emergência parecem acampamentos nazistas. Na UE de Arapiraca, vi uma mulher segurando o soro do filho, uma criança de cerca de 11 anos, que estava deitado no chão. Senti-me envergonhado e impotente”.

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