Obama declara estado de emergência em áreas afetadas pelo Isaac

Medida acelera entrega de ajuda federal e esforços de recuperação.

APApesar dos estragos, Isaac não teve a mesma dimensão destrutiva do Katrina, que devastou Nova Orleans, há sete anos.

Apesar dos estragos, Isaac não teve a mesma dimensão destrutiva do Katrina, que devastou Nova Orleans, há sete anos.

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, declarou na noite de quarta-feira estado de emergência em áreas afetadas pelo furacão Issac, nos estados da Louisiana e do Mississipi. A medida tem como objetivo agilizar a entrega de ajuda federal e os esforços de recuperação na costa do Golfo do México.

Obama assinou o decreto para 35 distritos da Louisiana e 35 condados no Mississippi. A medida põe fundos federais à disposição de governos estatais e locais e certas organizações sem fins lucrativos para trabalhos de emergência.

Enquanto isso, Isaac – que deixou de ser considerado um furacão na quarta-feira, sendo rebaixado novamente à categoria de tempestade tropical – se move lentamente para o norte, após causar significantes estragos no sul do país. O fenômeno ainda pode causar enchentes e alagamentos nos próximos dias, maas deve se enfraquecer ainda mais nesta quinta-feira e pode se tornar uma depressão tropical, disse o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos (CNH, na sigla em inglês).

Apesar dos estragos, Isaac não teve a mesma dimensão destrutiva do Katrina, que devastou Nova Orleans, há sete anos. O prefeito da cidade em Louisiana, Mitch Landrieu, disse que o sistema contra enchentes construído após a tragédia de 2005 funcionou “exatamente como deveria”. Foi a primeira vez que a bilionária rede de diques foi testada diante de um furacão. Mais de 730 mil moradores de Lousiana e Mississippi continuam sem luz nesta manhã, e um homem, de 36 anos, morreu no distrito de Vermilon, em Louisiana.

Com o Isaac recuando, estados mais ao norte esperam desesperadamente que a tempestade traga chuva. A região vive uma das secas mais duras dos últimos tempos nos EUA.

Fonte: O Globo, com agências internacionais

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