Representantes do Governo Federal,Estadual e Municipal participaram, nesta terça-feira (11), no Centro Cultural ede Exposições Ruth Cardoso, do primeiro dia de trabalho das oficinas de avaliaçãodos seis meses de implantação do programa de combate às drogas “Crack, épossível vencer”.
“Essas oficinas de alinhamento sãoprocedimentos comuns onde o Plano Crack está implantado, já que ele é umprojeto muito grande, que envolve três eixos de atuação – Cuidado, Prevenção eAutoridade, além dos três entes federados, várias redes de equipamentos eserviços. Então, é importante que cada um dos atores envolvidos faça entender asua parte e entenda o funcionamento do projeto como um todo”, falou asecretária nacional de Segurança Pública, Regina Miki.
Tendo como grande foco a avaliação dasações do plano nestes seis meses de funcionamento a partir do ponto de vista dotrabalho cotidiano dos técnicos envolvidos na execução das ações – políticas desaúde, assistência social, prevenção, segurança pública e garantias de direitos–, as reuniões e debates buscam um grande monitoramento da expansão da rede deatendimento, para que todos os serviços cheguem de forma igualitária aosusuários e às comunidades.
“O que a gente busca aqui é saber seaquelas ações programadas, os cursos, as capacitações, os trabalhos em conjuntoestão acontecendo. Se tem uma deficiência em alguma área, se precisamos alinharalgum conceito. O que há a necessidade de aumentar ou diminuir daquilo que foipactuado em março devido à realidade do serviço lá na ponta. Entender asnecessidades e as demandas”, explicou Miki.
As metas e encaminhamentos para asfuturas ações do plano “Crack, é possível vencer” serão conhecidos na tardedesta quarta-feira (12), quando a plenária final do evento apresentará os temasdebatidos nas oficinas de trabalho, envolvendo técnicos do Ministério da Saúde,da Justiça e do Desenvolvimento Social e as secretarias Nacionais de SegurançaPública, Direitos Humanos e Políticas sobre Drogas, além das correspondentes noEstado e no município.
Avanços no trabalho integrado
O coordenador do plano “Crack, épossível vencer” em Alagoas, secretário de Estado de Promoção da Paz, JardelAderico, destacou os avanços que podem ser percebidos nesses seis meses deadesão ao programa. “O comportamento em rede, possibilitando um atendimento deforma mais linear ao invés de ações isoladas de cada pasta. Podemos dizer quecomeçamos a construir uma agenda positiva de atenção ao usuário”.
O trabalho não é fácil, como assume aprópria secretária de Segurança Pública, mas no qual o estado de Alagoas temexperiência, com o já implantado “Brasil Mais Seguro – Alagoas” e o futuroprograma “Juventude Viva”, voltado para ações de enfrentamento à violênciacontra a juventude negra.
