Acusado de invadir motel para estuprar é apresentado pela polícia

Alagoas24Horas

Paulo Rufino, gerente de Capturas da Deic

A Polícia Civil de Alagoas apresentou na manhã desta segunda-feira, dia 24, Clailton Máximo de Alcena, de 37 anos, preso na última quinta, 20, na cidade de Paripueira e que possuía três mandados de prisão em aberto.

Clailton, conhecido como Niltinho, é acusado de um estupro, uma tentativa, além de um homicídio. O crime de maior repercussão, que lhe é atribuído, é a invasão de um motel em Paripueira, na companhia de comparsa, e a tentativa de estupro de uma mulher que estava acompanhada do namorado. A invasão e tentativa de estupro ocorreram em 2008.

Quatro anos antes, no entanto, Niltinho era apontado como um dos participantes de um estupro coletivo registrado na Favela Sururu de Capote. Três homens, incluindo Niltinho, teriam levado uma jovem à força para um barraco e estuprado por horas.

Em 2007, Clailton voltou a cometer um crime, desta vez um homicídio. Ele confessa ter matado a golpes de faca José Luiz dos Santos Silva, após uma bebedeira. Questionado sobre o crime, Clailton confessou o assassinato e disse que “não era homem para levar tapa na cara”. Acusado e vítima possuíam um distante parentesco.

A prisão de Clailton de Alcena, quase dez anos após o primeiro crime, foi realizada pela Seção de Capturas e Custódias Especiais, coordenada pela delegada Ana Luíza Nogueira, que disse esperar, com a divulgação da imagem de Niltinho, que novas vítimas podem reconhecê-lo.

Coordenador da divisão de capturas, Paulo Rufino disse que o acusado apresenta um perfil “frio e calculista”. Em entrevista à imprensa, Niltinho negou tanto o estupro quanto a tentativa. No episódio da invasão do motel, ele afirma que invadiu apenas para não dormir na rua, uma vez que havia ingerido muita bebida alcoólica. O acusado ainda confirmou que cumpriu 19 meses no sistema prisional e que atualmente é um ‘trabalhador’. Clailton de Alcena deverá ser encaminhado para o sistema prisional de Alagoas, onde aguardará julgamento.

Cumprimentos de mandados

Coordenadora da Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic), a delegada Ana Luíza Nogueira apresentou estatísticas sobre os mandados cumpridos pela divisão. Segundo Nogueira, desde janeiro deste ano, foram cumpridos 193 mandados. A delegada fez questão de destacar que além do caráter quantitativo, os aspecto ‘periculosidade’ está sendo levado em consideração no cumprimento dos mandados judiciais.