Prefeito Luciano Barbosa
Faltando 11 dias para o pleito eleitoral, a candidata à Prefeitura de Arapiraca, deputada Célia Rocha (PTB), líder das pesquisas realizadas no município, foi alvo de denúncias caluniosas feitas pela coligação adversária, "Arapiraca de todos nós".
Integrantes da coligação acusaram a Prefeitura de Arapiraca de arcar com os custos do aluguel da clínica de estética de propriedade de Célia Rocha e de sua filha.
Por meio das redes sociais, o prefeito Luciano Barbosa negou as acusações. Em sua página no Facebook, o prefeito disse que a notícia apresentada no guia eleitoral é mentirosa. "É uma mentira descarada insinuar que eu havia pago o aluguel de uma clínica particular com dinheiro da Prefeitura. Ele sabe que a história não é essa, mas conta dessa forma para atender seus interesses mais mesquinhos", afirmou.
A denúncia foi apresentada no guia eleitoral na segunda-feira, 24, e retirada do ar por determinação da Justiça Eleitoral.
Para provar que a denúncia é caluniosa, Luciano conta que foi procurado por Célia Rocha e Mariana Rocha, que pretendiam abrir uma clínica após concluir o curso de estética. Como o prédio, localizado na Avenida Ceci Cunha, era de propriedade de Ricardo Barreto, "amigo" pessoal de Luciano Barbosa, as médicas pediram para o prefeito entrar em contato com o mesmo para alugar o local.
"Ele exigiu que eu fosse avalista e assinasse 24 cheques, correspondentes a cada mês dos dois anos de aluguel. Os cheques foram meus. Da minha conta pessoal. Sem nenhum envolvimento da prefeitura. Quando da renovação do contrato, não houve mais a necessidade da exigência de minha participação, dada a comprovada reputação dos inquilinos. Isso é tudo. Nunca houve dinheiro público, e nunca houve convênio entre a prefeitura e a referida clínica. Pelos fatos – visto à distância – já daria para perceber a natureza do cidadão. Só percebi agora. É o preço que se paga por acreditar nas pessoas", desabafou o Prefeito.
Em seu relato, Luciano Barbosa chama ainda o candidato a vice-prefeito na chapa de Rogério Teófilo, o empresário Ricardo Barreto, de ex-amigo. "Há duas maneiras de se perder um amigo: quando morre, ou quando a vida mostra q ele nunca existiu. Quando morre, vai-se o corpo e fica a sensação de que ele sempre estará presente na saudade dos seus gestos. Quando a vida prova que ele nunca existiu, vai-se um pedaço do passado q nos fez acreditar no ser humano como um ser capaz da solidariedade desinteressada. Nesse caso, fica a sensação de ter experimentado a convivência com a falsidade. Pode servir de experiência, mas é triste. É a sensação que tenho em relação a um amigo, ou ex-amigo ou nunca-amigo".
