‘Estado está contaminado pela corrupção eleitoral’, diz delegado

O delegado federal Políbio Brandão, que comanda a operação de combate à corrupção eleitoral em Alagoas, disse que este pleito apresenta uma ‘involução’ se comparado às últimas eleições. Brandão disse que até o momento, o número de lavratura de Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCOs) e a quantidade de apreensões, inclusive dinheiro, já superam o registrado do último pleito.

Segundo o delegado, a Polícia Federal está com seu efetivo em todo o Estado e as principais denúncias dizem respeito à boca de urna e cadastro de eleitores. “Infelizmente o Estado está contaminado pela corrupção eleitoral”, avaiou Políbio Brandão. O delegado federal disse que apesar das campanhas de esclarecimento e da repressão é possível constatar que a venda de voto ocorre de forma recorrente nos municípios do Estado.

O delegado disse que a PF está determinada a ‘combater o mal que aflige o povo’ e destacou que não apenas o corruptor (quem compra voto) pode sofrer as sanções previstas em lei. “O eleitor também pode ser responsabilizado”. Brandão disse ainda que há relatos de candidatos com cadastro de 15, 20 mil eleitores.

De acordo com o artigo 299, o crime de venda de votos prevê reclusão de um a quatro anos, além de pagamento de multa.

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