Itawiltanã Albuquerque fala com policiais do 1º BPM
Um funcionário do Cemitério São José, localizado no bairro do Trapiche, identificado como Duvanilson dos Santos, é acusado de agredir o estudante de jornalismo Itawiltanã Albuquerque na tarde desta quinta-feira, 1º de novembro.
A vítima relatou ao Alagoas24horas que estava fazendo fotos no cemitério para ilustrar uma reportagem sobre o Dia de Finados quando foi abordado pelo funcionário, que se aproximou e determinou que ele apagasse as fotografias. “Ele disse que era proibido tirar fotos no cemitério sem autorização e se exaltou diante da minha recusa em lhe entregar o cartão de memória da máquina”, contou.
Ainda segundo Itawiltanã, em seguida, o funcionário lhe empurrou, derrubando-o no chão e tentou puxar a máquina a força, quebrando o equipamento avaliado em R$ 8 mil. Outros três funcionários do cemitério – que não foram identificados pela vítima – se juntaram ao primeiro na tentativa de acuar o estudante.
“Por sorte as pessoas que estavam no local visitando os túmulos me ajudaram, mas, eu tive que correr para salvar o cartão de memória. Até agora, não entendi qual foi o meu erro. O cemitério é público e não preciso de autorização para tirar fotos”, desabafou a vítima, que ficou com o braço machucado.
O estudante disse que a administração do cemitério São José reafirmou que o acesso ao local para o registro de imagens é livre e que nunca havia ocorrido um incidente como aquele.
“Os funcionários estão mal informados, mal instruídos. O que há de errado que eles não querem que a imprensa veja?”, questionou Itawiltanã, antes de seguir para a Central de Polícia, no bairro do Prado, onde irá registrar um Boletim de Ocorrência (BO).
Militares do 1º Batalhão de Polícia Militar (BPM) estiveram no local, mas, o acusado pela agressão não foi localizado para prestar esclarecimentos.
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