PIB estimado de AL para primeiro semestre supera média do País

Google/IlustraçãoGoogle/Ilustração

A Superintendência de Produção da Informação e do Conhecimento (Sinc) da Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico (Seplande), divulgou, nesta quarta-feira (7), os dados da estimativa referentes ao segundo trimestre e ao acumulado do Produto Interno Bruto (PIB) de Alagoas em 2012. Segundo o estudo, os setores de indústria e serviços apresentaram uma variação positiva em relação ao ano passado e contribuíram para que Alagoas superasse dados de crescimento em relação ao resto do País. Enquanto o Estado soma 8,1% no primeiro semestre do ano, o Brasil apresenta discretos 0,6%.

De acordo o secretário do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico, Luiz Otavio Gomes, os dados são satisfatórios. “O resultado apresentado é de extrema importância e só comprova a eficiência das políticas voltadas para o desenvolvimento econômico que foram implantadas no governo Teotônio Vilela Filho. A prospecção de novas indústrias e o investimento nos setores produtivos nos colocaram entre os estados que mais crescem não só no Nordeste, mas no Brasil inteiro, isso os números garantem”, enfatizou o secretário.

Entre os três setores que compõem o cálculo da estimativa trimestral do PIB, a indústria apresentou o maior crescimento, registrando uma variação de 14,1%, na comparação com o mesmo período do ano passado. Esse valor também supera índices de estados como a Bahia (0,2%) e o Ceará (2,7%). O crescimento deve-se ao desenvolvimento da indústria da construção civil (16,4%) e da indústria de transformação (14,9%).

O economista da Seplande, Roberson Leite, relata que o alto desempenho no primeiro semestre de 2012 da área industrial se dá pela recuperação do setor químico, que enfrentou dificuldades operacionais nesse mesmo período em 2011. “Com essa retomada da indústria, nós tivemos um acréscimo no consumo de produtos como cimento (22,2%) na construção civil, além de uma participação mais acentuada também em produtos químicos (36,3%) e alimentos e bebidas (10,3%) na indústria de transformação, que é um dos subsetores mais influentes", explica.

Em serviços, setor influenciado pelo desenvolvimento industrial, também foi constatado crescimento significativo de 6,2% contra 1,2% registrados no mesmo período do ano anterior. O aumento de transportes (12,2%), comércio (5%) e alojamento e alimentação (7,5%) são os responsáveis pelo feito. Um aumento de 19,2% foi diagnosticado no desembarque de passageiros, o que confirma a movimentação significativa no Estado.

Já o setor agropecuário apresentou decréscimo de -3,3% decorrente de uma forte estiagem enfrentada desde o ano passado, o que ocasionou queda na pecuária (-11,2%) e recuo na lavoura temporária (-5,4%). Apesar de negativa, a estimativa alagoana representa resultados menos críticos que outros estados do Nordeste, como o Ceará (-44,3%).

O superintendente de Produção da Informação e do Conhecimento da Seplande, Thiago Ávila, ressalta que esses números são referentes às avaliação feitas do segundo trimestre de 2012. “A tendência é de que o PIB final deste ano acompanhe essa lógica de crescimento, talvez não tão alta, mas as estimativas mostram que com o registrado até agora , o PIB de de Alagoas vai fechar o ano com variação positiva”, garante.

“É muito importante ter acesso a esse tipo de indicador, apenas alguns estados do Nordeste realizam o cálculo do PIB trimestral. Com ele o Estado pode acompanhar a desenvoltura de suas práticas e dispõe de subsídios para avaliar o que está indo bem e o que pode ser melhorado. É uma chance de recuperação antes que todo o ano de ações sejam desperdiçados”, conclui o secretário Luiz Otavio Gomes..
Os dados referentes ao PIB acumulado de 2012 estarão disponíveis na íntegra no portal: Alagoas em Dados e Informações – http://informacao.seplande.al.gov.br.

Fonte: Ascom Seplande

Veja Mais

Deixe um comentário

Vídeos