Servidores da Educação realizam assembleia e decidem manter greve

Alagoas24horasServidores da Educação se reúnem em assembleia no Fênix Alagoano

Servidores da Educação se reúnem em assembleia no Fênix Alagoano

Os servidores da Educação do Estado de Alagoas se reúnem na manhã desta quarta, dia 14, em assembleia, no Clube Fênix Alagoano, para avaliar o primeiro dia da mobilização. A assembleia foi convocada pelo sindicato e reúne milhares de profissionais para ‘avaliar’ o movimento, que deve ser mantido apesar do pedido de ilegalidade da greve anunciado pelo secretário de Educação, Adriano Soares.

A secretária de Formação Sindical do Siteal, Girlene Lázaro, disse que o sindicato não está exigindo nenhuma anomalia e sim o cumprimento da lei, conforme determinou a Justiça. O sindicato avaliou como ‘normal’ o início da greve com algumas escolas mantendo o calendário de aulas. “Estamos reunidos exatamente para traçar um panorama do interior e da capital, mas consideramos a adesão significativa diante das ameaças e pressões ao movimento”, avaliou a sindicalista.

Lázaro rechaçou a responsabilidade sobre o prejuízo quanto ao ano letivo dos alunos. “A culpa não pode recair sobre os trabalhadores, há escolas que nem iniciaram o ano letivo devido às reformas. Há alunos prejudicados no Enem devido ao currículo ‘banguela’ (quando não há professor para determinada disciplina), logo não há como atribuir responsabilidade ao movimento”, defendeu.

O sindicato entende que a implantação do Plano de Cargos de Carreiras (PCCs) irá corrigir as distorções e organizar a rede. Já o governo alega que não há lastro financeiro para impelementar o plano na integralidade, sobretudo no que diz respeito aos inativos.

Ainda segundo o Siteal, foi apresentada a proposta de vigências diferenciadas para o administrativo (secretário escolar) e magistério, desde que respeitado o retroativo, mas o governo não teria apresentado contrapartida.

A categoria deverá fazer uma assembleia avaliativa e não há previsão de retorno às atividades. Ontem, a reportagem do Alagoas24horas esteve no maior complexo educacional da cidade e constatou a presença de vários monitores, alguns professores, mas era visível a evasão escolar.

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