Explosão atinge ônibus na cidade israelense de Tel Aviv

País vive tensão por escalada de violência com palestinos em Gaza.

Oded Balilty/APPoliciais analisam o ônibus atingido por explosão nesta quarta-feira (21) na região central da cidade israelense de Tel Aviv

Policiais analisam o ônibus atingido por explosão nesta quarta-feira (21) na região central da cidade israelense de Tel Aviv

Uma explosão em um ônibus urbano deixou pelo menos 10 feridos, três deles em estado grave, nesta quarta-feira (21) na região central da cidade israelense de Tel Aviv, segundo os serviços de emergência e a polícia.

O incidente, classificado de "ataque terrorista" pela polícia israelense, ocorreu em uma rua próxima ao prédio do Ministério da Defesa.

Imagens da TV local mostraram o ônibus atingido, com vidros quebrados e entre muita fumaça.

Uma explosão em um ônibus urbano deixou pelo menos 10 feridos, três deles em estado grave, nesta quarta-feira (21) na região central da cidade israelense de Tel Aviv, segundo os serviços de emergência e a polícia.

O incidente, classificado de "ataque terrorista" pela polícia israelense, ocorreu em uma rua próxima ao prédio do Ministério da Defesa.

Imagens da TV local mostraram o ônibus atingido, com vidros quebrados e entre muita fumaça.

Celebração em Gaza
Em Gaza, jornalistas observaram cenas de comemoração entre os palestinos após o anúncio da explosão, que pode comprometer a tentativa de alcançar um cessar-fogo na região.

O porta-voz do Hamas Sami Abu Zuhri elogiou a explosão, mas o movimento não assumiu a responsabilidade.

"O Hamas abençoa o ataque em Tel Aviv e o vê como uma resposta natural aos massacres israelenses", disse à Reuters.

"Facções palestinas irão recorrer a todos os meios a fim de proteger nossos civis palestinos, na ausência de um esforço mundial para impedir a agressão israelense", afirmou.

A última vez em que Tel Aviv, capital comercial de Israel, foi atingida por uma séria explosão de bomba foi em abril de 2006, quando um homem-bomba palestino matou 11 pessoas em uma lanchonete perto da antiga rodoviária da cidade.

Escalada da violência em Gaza
No dia 14 de novembro, uma operação militar israelense matou o chefe do braço militar do grupo Hamas na Faixa de Gaza, Ahmed Jaabali.

Segundo testemunhas, ele dirigia seu carro quando o veículo explodiu. Seu guarda-costas também morreu.

Israel afirma que Jaabali foi o responsável pela atividade "terrorista" do Hamas, movimento islâmico que governa Gaza, durante a última década.

Após a morte, pedidos imediatos por vingança foram transmitidos na rádio do Hamas e grupos militantes menores alertaram que iriam retaliar. "Israel declarou guerra em Gaza e eles irão carregar a responsabilidade pelas consequências", disse a Jihad Islâmica.

No dia seguinte à morte de Jaabali, foguetes disparados de Gaza mataram três civis israelenses, aumentando a tensão e ampliando o revide aéreo de Israel – que não descarta uma operação por terra, mas a adiou enquanto um possível cessar-fogo é negociado.

Os bombardeios dos últimos dias, na operação chamada de "Pilar defensivo", são a mais intensa ofensiva contra Gaza desde a invasão realizada há quatro anos na região, que deixou 1.400 palestinos mortos e 13 israelenses.

Acredita-se que a metade dos mortos palestinos sejam civis, o que desperta críticas à ação de Israel.

O país alega que os militantes do Hamas se escondem entre a população civil, usada como "escudo humano".

Fonte: G1, com agências internacionais

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