IMA: resultado de análise demonstra baixa de oxigênio no Rio Mundaú

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O resultado das análises feitas com amostras de águas coletadas no Rio Mundaú demonstra determinados itens fora dos parâmetros estabelecidos pela Resolução nº 357/2005 do Conselho Nacional de Meio Ambiente (Conama). Os técnicos do Instituto do Meio Ambiente (IMA) concluíram hoje (03) que o problema pode ter sido provocado por precariedade das ocupações do entorno e o baixo volume de água.

No dia 20 de novembro, após atender a denúncias de mortandade de peixes causada por uma possível contaminação das águas, uma equipe do IMA fez coleta em três diferentes pontos: na montante e após uma indústria sucroalcooleira existentes na região; na ponte sobre o Rio Mundaú – saída do município de Rio Largo.

O resultado mostra que há alta Demanda Bioquímica de Oxigênio (DOB), no terceiro ponto – após Rio Largo, quando deveria ser registrado até 5mg/L O₂ e há 14mg/L O₂. Além disso, foram constatadas variações no Oxigênio Dissolvido e Ferro Dissolvido. “O item mais significativo é a DBO, porque demonstra que há perda de Oxigênio para uma carga orgânica. Isso pode ser causado por esgoto e intensificado pela baixa quantidade de águas no rio, esse ano caiu menos da metade da quantidade de chuvas, em relação ao mesmo período do ano passado”, explicou Ricardo César, diretor técnico do IMA.

Ele disse ainda que não há evidências de contaminação industrial, como havia sido cogitado por moradores da região. Além disso, há registro de precariedade na estrutura de saneamento básico dos municípios que margeiam o Rio. Na primeira coleta não houve constatação visível de mortandade, mas a baixa de oxigênio pode causar o problema.

Fonte: Ascom IMA

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