‘Bandido policial não pode estar na corporação’, diz Miki

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A secretária Nacional de Segurança, Regina Miki, defendeu a punição e até expulsão do que ela chamou de ‘bandido policial’ das polícias de todo o Brasil. Miki participou na manhã desta terça-feira, dia 4, da solenidade em comemoração aos oito anos da Força Nacional no país, ocorrida na Academia da Polícia Militar, no Trapiche.

Miki foi questionada quanto ao vídeo que ganhou repercussão nacional e mostra policiais militares, lotados no Batalhão de Radiopatrulha, agredindo elementos suspeitos durante abordagem no Trapiche e ainda o envolvimento de policiais na morte de um morador de rua no bairro de Jaraguá. Para ela, a ação de alguns maus policiais não pode manchar a imagem das corporações.

A secretária defendeu a investigação e punição, com expulsão de policiais das corporações, de agentes públicos envolvidos em ações criminosas. "Bandido policial não pode estar na corporação. Para as nossas corporações não adianta este tipo de policial”, destacou Regina Miki.

Miki destacou ainda o trabalho da Força Nacional e das polícias civil e militar dentro do Programa Brasil Mais Seguro – Alagoas e destacou a redução dos índices de homicídios na capital alagoana. “O resultado é satisfatório, mas nos obriga cada vez mais a trabalhar. Ainda tem homicídios em Alagoas, até porque não pode debelar de uma hora para a outra. Mas é preciso focar no fato de que muitas vidas já foram salvas nesse período”, disse.

Ainda sobre o programa, a secretária destacou que o ponto a ser comemorado é a integração entre o sistema de segurança com a Justiça. Já quanto ao que considera negativo, ela destacou que o sistema de radiocomunicação das polícias é falho. “Mas já estamos trabalhando para melhorar. Vamos investir na radiocomunicação digital, onde os policiais poderão se comunicar entre as viaturas", ressaltou.

Já quanto às ações sociais que deveriam ser implantadas em paralelo às ações ostensivas de combate à criminalidade, Regina Miki destacou que este é um ponto crucial para resolver o problema da violência. “Essas ações sociais estão sendo implantadas através do Programa Juventude Viva. Hoje trabalhamos a consequência e a prevenção é com ações sociais. É preciso realizar uma reestruturação urbanística, dar escolas e capacitação profissional… estamos atentos a tudo isso”, finalizou a secretária.

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