Convênio fortalece cadeia produtiva do leite de Alagoas

O fortalecimento da Cadeia Produtiva do Leite e Derivados de Alagoas é o objetivo do novo convênio firmado entre a Secretaria de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico (Seplande), o Sebrae/AL e a Federação das Indústrias do Estado de Alagoas (FIEA). O contrato foi assinado nesta quarta-feira (05), durante reunião na Seplande.
“Através dessa parceria, os esforços serão concentrados para criar um ambiente favorável ao estabelecimento de acordos de cooperação técnica e comercial entre instituições públicas e privadas, com ênfase no desenvolvimento da cadeia produtiva do leite”, garantiu o secretário de Estado do Planejamento e do Desenvolvimento Econômico, Luiz Otavio Gomes.
A criação do convênio justifica-se pelos dados de 2008 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com relação à pecuária leiteira. Segundo o Instituto, o Estado de Alagoas produz mais de 650 mil litros diários de leite e é o 6º maior produtor do Nordeste e o 18º do Brasil.
Durante os 14 meses de execução desse convênio, totalizado em R$ 600 mil, espera-se melhorar ainda mais esses números, visto que a produção do leite em Alagoas é uma das principais fontes de renda da população rural do Estado e a alta produção reflete de maneira positiva na economia de todos os municípios alagoanos.
“A primeira etapa será a produção do leite, focando em genética, alimentação, controle de qualidade e capacitação para boas práticas. Já no segundo momento trabalharemos na transformação do leite, que é a capacitação tecnológica das instituições de ensino alagoanas e na atração de empresas do setor”, explicou Luiz Otavio Gomes.
O superintendente do Sebrae/AL, Marcos Vieira, afirma que o convênio beneficiará, principalmente, os pequenos produtores de leite e laticínios de pequeno porte, visto que estas são as duas categorias mais numerosas e responsáveis pelo maior volume de leite produzido e processo no Estado de Alagoas.
“A captação e o beneficiamento do leite em Alagoas se dão, em sua maioria, através de laticínios de pequenos portes, que disputam o mercado local com produtos similares de baixo valor agregado. Com esse convênio, vamos viabilizar ações para que esses laticínios se caracterizem pela inovação, produção de derivados do leite de alto valor agregado e elevado grau de competitividade”, garantiu.