Em pronunciamento durante a sessão desta terça-feira, (11), o deputado Ronaldo Medeiros fez um pronunciamento onde inicialmente solicitou à Mesa Diretora ALE, urgência na leitura de dois projetos mediante requerimento apresentado e lido na sessão de hoje, o primeiro é o que torna a Coordenadoria de Defesa Civil em uma unidade orçamentária, visto que, instituição tem hoje exatos 12 milhões de reais e se até o final do ano esse projeto não for aprovado esses recursos voltarão para o Governo Federal, o segundo projeto é o que concede aumento aos delegados e aos servidores do Fisco em Alagoas juntamente com os policiais civis.
“Outro projeto que não podemos deixar de votar antes de do recesso parlamentar é o que beneficia os servidores do Estado de Alagoas, principalmente da educação, tendo em vista que vamos ter uma sobre do Fundeb, lamentavelmente o rateio das sobras não vai beneficiar os servidores aposentados que tanto se dedicaram pela educação do Estado, mas façamos aqui um esforço concentrado para votar o orçamento e esses projetos que vão beneficiar algumas categorias e o sertanejo do Estado de Alagoas”, observou Medeiros.
IML
Discutindo ainda em seu pronunciamento a situação do Instituto Médico Legal – IML, o deputado Ronaldo Medeiros lamentou a falta de estrutura do órgão, acrescentado que o tema já foi debatido durante vários momentos na Assembleia Legislativa.
“Esse ano já recebi várias ligações de amigos, de lideranças do interior do Estado pedindo ajuda para liberar corpos no IML, semana passada a esposa de uma aigo cometeu suicídio e os familiares tiveram que esperar das 5h da manhã até as 14h até que o instituto retirasse o corpo do local, o detalhe é que as pessoas já estão sofrendo devido a morte e ainda sofrem mais para conseguir velar seus entes falecidos”.
O parlamentar afirmou que o IML de hoje deve ser demolido, ou deve ser construído um novo, estruturado em outro local. “Nós temos que acabar com esse Instituto será possível que o Governo de Alagoas não competência para reestruturar o IML? Vamos fazer concurso e estruturar para que o órgão funcione? Às vezes só tem um carro funcionando e no mesmo momento três mortes e eles acabam tendo que escolher para onde vão mandar o carro, lamentável!”.
Medeiros citou ainda o fato da sede do IML em Palmeira dos Índios, que deveria estar funcionando, está abandonada, “acredito que falta alguém para limpar e organizar a sede para que a cidade também possua uma unidade do IML, para que hora da morte, no mínimo, as pessoas sejam atendidas com dignidade”.
