Após ‘denúncia’ de Jorge VI, Romário pede CPI da CBF

O deputado federal Romário voltou a defender a instauração da CPI da CBF com base nas denúncias veiculadas pelo Correio Braziliense, que afirma que o secretário-adjunto de Educação e Esporte, Jorge VI, teria afirmado que Alagoas deixou de ser sede da Copa de 2014 por se recusar a pagar R$ 5 milhões à Confederação Brasileira de Futebol.

A denúncia foi levada à reunião da Comissão de Turismo e Desportos da Câmara dos Deputados, durante sessão em que participaram representantes de seis estados que não foram escolhidos para sede da Copa do Mundo e agora esperam, quando muito, receberem os times estrangeiros para treinamentos e adaptações.

Jorge VI, secretário adjunto do Esporte de Alagoas, denunciou que o governo de Teotônio Vilela abriu mão de concorrer à vaga de estado-sede ao receber o aviso de que deveria contratar um determinado projeto de arquitetura ao preço de R$ 5 milhões. As ‘orientações’, segundo ele, não paravam ai. “Havia indicação de como deveria ser feita cada passo do processo e ‘sugestões’ para que fossem consumidos produtos e serviço de algumas empresas", expôs.

Enquanto o presidente da Comissão, Francisco Escócio (PMDB-MA) alertava para a gravidade da denúncia, o deputado Romário (PSB-RJ) endossava-a: “É assim que aconteceu na época do Ricardo Teixeira. É assim que está acontecendo com a Copa n o Brasil, quem paga mais, leva”.

Depois da repercussão do caso na imprensa nacional, Jorge VI negou que tenha feito tais afirmações. Em nota enviada à imprensa pela assessoria do Gabinete Civil, o secretário afirma que tais informações são inexistentes e esclareceu que, ao participar de uma reunião da Comissão de Turismo e Desporto da Câmara dos Deputados, foi-lhe perguntado qual a dificuldade de Alagoas em não ter se candidatado a sede do mundial, como, segundo ele, também foi indagado aos demais representantes de outros estados.

Na ocasião, Jorge afirmou que Alagoas é um estado muito pobre e não teria como custear as obras que precisaria executar, mencionando o custo de R$ 5 milhões apenas para o projeto arquitetônico. Segundo o secretário, ele foi indagado se esse custo seria uma propina cobrada pela CBF. O secretário respondeu que este era apenas o custo de projetos e documentos daquela etapa, que seriam necessários, mas, de forma alguma, uma cobrança da CBF.

Fonte: Com JB e Gabinete Civil

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