PC nega liberação de presos em Penedo

PC/ALDelegado Maurício Henrique

Delegado Maurício Henrique

A Polícia Civil de Alagoas informou nesta sexta-feira (15) que Anderson Araújo Santos, conhecido por “Pezão”, preso na cidade e Penedo, foi transferido para a delegacia do 11º Distrito Policial, em Maceió. Notícias veiculadas pela mídia eletrônica e que teriam como fonte policiais do 11º Batalhão da Polícia Militar, sediado no município, davam conta de que “Pezão” teria sido solto pelo delegado regional.

O delegado Maurício Henrique, diretor do DPJA 2 (Diretoria de Polícia Judiciária da Área 2), disse que as informações fornecidas pela PM estão equivocadas, e que o delegado regional José Lindberg agiu de acordo com a Lei.

Segundo o delegado, policiais militares realizaram uma operação no bairro Coréia, na quarta-feira (13) na tentativa de prender uma mulher acusada de tráfico. Ao chegarem a casa, não encontraram a mulher, mas conseguiram apreender quatro pedras de crack, uma balança de precisão quebrada, e na hora em que os presos chegaram à delegacia não havia dinheiro, que é uma das características para a constatação de tráfico de drogas.

Anderson Araújo e outro homem, identificado como Claudemir dos Santos Silva, estariam sentados na calçada da casa vizinha, foram abordados e levados à delegacia regional. Lá, a Polícia Civil realizou levantamentos e constatou que havia um mandado de prisão contra Anderson, expedido pela 9ª Vara Criminal, por crime de homicídio ocorrido em Maceió e que teve como José Ailton da Silva. Diante dessa constatação, “Pezão” foi transferido para o 11º DP da Capital, devendo ser encaminhado para o sistema prisional.

Com relação a Claudemir dos Santos, conforme o delegado Maurício Henrique, não havia qualquer tipo de mandado. “O delegado Lindberg não poderia autuá-lo por tráfico, pois não havia provas. Ele confessou ser usuário de drogas e apenas este fato não caracteriza crime”, explicou.

O diretor do DPJA-2 lamentou a desinformação fornecida pelos militares do 11º Batalhão da PM, e a falta de conhecimento dos referidos policiais em relação à legislação penal em vigor. Ele lembrou ainda ser atribuição do delegado de polícia, que é a autoridade competente, tipificar e autuar pessoas que estejam sendo acusados de crime.

Fonte: Ascom PC

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