Vereador defende educação sexual nas escolas

Luis Vilar/Alagoas24horas/ArquivoVereador Marcelo Gouveia

Vereador Marcelo Gouveia

O vereador Marcelo Gouveia (PRB) usou a tribuna da Câmara Municipal de Maceió na manhã desta terça-feira (2) para alertar os demais vereadores, bem como a sociedade sobre o alto índice de doenças sexualmente transmissíveis- DSTs, AIDS e de gravidez em adolescentes e jovens no Brasil, em especial na região Nordeste. Para tentar conter esta realidade o vereador protocolou na Casa, nesta manhã, o Projeto de Lei n. º 09/2010 que dispõe sobre o Programa Municipal de Saúde Sexual e Reprodutiva dos Jovens e Adolescentes nas escolas municipais de Maceió.

Durante seu discurso Gouveia apresentou dados do Ministério da Saúde onde aponta que no País cerca 10,3 milhões de jovens são atingidos pelas DSTs. O vereador alertou ainda que na região Nordeste estes índices apresentam os maiores picos. “Esse dado é preocupante tendo em vista que junto as DSTs aumentam também os casos de AIDS entre jovens. Outro fator preocupante é a gravidez na adolescência que além de ser um risco para as jovens, gera um grande conflito social, onde crianças e jovens passam a ser mães sem estarem preparadas para a maternidade”, destacou o vereador.

Ao falar do projeto o vereador Marcelo Gouveia destacou, ainda, que o mesmo tem como objetivo promover no ambiente escolar, ações de prevenção e de conscientização sobre a gravidez precoce e as DSTs, bem como disponibilizar orientações quanto aos métodos contraceptivos. O projeto, segundo Gouveia prevê também campanhas de divulgação de todos os serviços oferecidos pelas as unidades públicas de saúde, disponibilizados aos jovens no tocante a prevenção e ao tratamento das DSTs.

Ao ouvir o pronunciamento do vereador Marcelo Gouveia a vereadora Fátima Santiago (PP) usou a tribuna para ressaltar a importância do tema levado ao plenário e destacou a necessidade de uma ação urgente da saúde pública. Segundo a vereadora a cada dia os jovens iniciam mais cedo a sua sexualidade e isso gera uma repercussão social negativa. “Acredito que hoje para conter esta realidade se faz necessário uma campanha de educação sexual mais efetiva, a qual deve envolver os pais, crianças, jovens e adolescentes em um debate amplo sobre o tema, acabando com os tabus”, falou Santiago.

Fonte: Assessoria Câmara

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