Fiscais da VISA orientaram os comerciantes sobre os produtos piratas
Fiscais da Inspetoria de Agrotóxicos e Produtos Veterinários da Vigilância Sanitária de Maceió, órgão ligado à Secretaria Municipal de Saúde (SMS), realizaram, nesta quinta-feira (18), uma inspeção no Mercado da Produção. O objetivo foi orientar comerciantes sobre a proibição da venda de produtos de limpeza sem garantia e segurança.
A equipe formada por sete técnicos percorreu o mercado e intimou os comerciantes a retirar os produtos de limpeza ilegais das prateleiras. Os saneantes em questão possuem coloração atraente e perfume agradável, mas não contêm substâncias para matar os microorganismos causadores de doença. Ao contrário, representam perigo iminente à saúde da população.
“Queremos destacar que esses produtos vendidos em garrafas de suco e refrigerantes são reprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária por vários motivos: não possuem eficácia na higienização do ambiente, porque só possuem cor e cheiro; podem causar problemas respiratórios, queimaduras, alergias e intoxicações; além de chamar atenção de crianças”, explicou a coordenadora da Inspetoria de Agrotóxicos e Produtos Veterinários, Ana Alice Ferreira.
A equipe destaca que o trabalho de inspeção é realizado durante todo o ano, em diferentes pontos da cidade, todavia, esta quinta-feira (18) foi escolhida como o ‘Dia D de Limpeza’. As inspeções terão continuidade no entorno do Mercado da Produção e nos demais mercados públicos de Maceió, em abordagens surpresa.
Os fiscais alertam que, para a produção dos saneantes, são utilizados cerca de cinco produtos, entre essência, corante, conservantes e até formol, substância proibida pela Anvisa. “Ficou comprovado que o formol é uma substância cancerígena”, alertou Ana Alice Ferreira.
A Visa informa que, nesse primeiro momento, os comerciantes estão sendo orientados e intimados a retirar os produtos das barracas. No segundo momento, os produtos serão apreendidos. “Nosso objetivo é retirar do mercado o maior número de produtos para evitar maiores danos à população”, completa.
A população pode denunciar o comércio ilegal dos produtos através dos telefones: 3315 5240 e 3315 5241.
