Servidores voltam a protestar na porta da ALE e são impedidos de entrar

Vanessa Alencar/Alagoas24horasUma das portas de acesso ao plenário ficou fechada

Uma das portas de acesso ao plenário ficou fechada

A tarde desta terça-feira, 6, foi marcada por mais uma manifestação dos servidores do Poder Legislativo de Alagoas. Centenas de servidores se reuniram na entrada do prédio da Assembleia Legislativa para obstruir a passagem de deputados e servidores e tentar impedir a realização de mais uma sessão.

Eduardo Fernandes, presidente da Associação dos Servidores da Assembleia Legislativa (Assala), que é dissidente do Sindicato da categoria, entrou no prédio escoltado pelos policiais do Gabinete Militar, sob gritos de "pelego" dos sindicalistas.

"Estamos dando um crédito à Mesa Diretora, que pediu 15 dias para resolver as pendências em relação a implantação do Plano de Cargos e Carreiras dos servidores", disse Eduardo em entrevista à imprensa, já dentro do plenário da Casa de Tavares Bastos.

"Não há nada apalavrado entre a Mesa e o sindicato. Não há mais nada para discutir em relação a implantação do PCC. O Plano já foi aprovado e a Mesa Diretora sabe muito bem a situação de cada funcionário, afinal o plano foi aprovado depois de uma auditoria que consumiu R$ 600 mil e até hoje ninguém sabe o resultado", disparou Ernandi Malta, presidente do Sindicato dos Servidores da ALE.

Sessão suspensa

Somente às 15h35, com 14 deputados presentes, a Mesa Diretora conseguiu recrutar quatro servidoras da Taquigrafia e Ata para abrir a sessão. Logo após a chamada, o deputado Antônio Albuquerque pediu a suspensão da sessão alegando descumprimento do regimento interno da Casa que estabelece 15h15 como horário regimental para o início dos trabalhos. A solicitação teve o apoio do deputado estadual Judson Cabral (PT).

O deputado Nelito Gomes também pediu a suspensão da sessão em função do falecimento do médico Oswaldo Gomes de Barros, ex-dirigente do CRB e ex-deputado estadual, falecido na madrugada desta terça-feira, 6.

Após encerrar a sessão em cumprimento ao regimento, Toledo convocou os pares para a sessão de amanhã, quarta-feira, e concedeu uma entrevista coletiva à imprensa, onde informou que a Mesa estava tomando todas as providências para a implantação do PCC dos servidores e mostrou irritação com o que ele considerou o ‘acirramento’ da questão por parte do sindicato.

“Estranho essas situação do sindicato não permitir o acesso dos servidores ao prédio. Precisamos que os servidores trabalhem e existe a possibilidade até da confecção de uma folha suplementar. Se não houvesse bloqueio físico a Assembleia estaria funcionando normalmente”, disse.

Com relação ao impedimento dos manifestantes entrarem no prédio, Toledo disse que a decisão visa preservar o patrimônio público e concluiu dizendo que pode pedir reforços à Polícia Militar para a realização da sessão desta quarta-feira, 7.

Veja Mais

Deixe um comentário

Vídeos