Dino Filho depõe na Polícia Federal sobre cassação do irmão

Alagoas24horasDino Filho (PSL) alega que irmão foi vítima de injustiça

Dino Filho (PSL) alega que irmão foi vítima de injustiça

O suplente de deputado estadual Dino Filho (PSL) está sendo ouvido – na manhã desta sexta-feira, dia 9 – na sede da Polícia Federal em Alagoas por conta da cassação do irmão, o ex-vereador Dino Júnior (PCdoB). Dino Filho – que na verdade se chama Cristiano Apolinário Braga – presta depoimento ao delegado Políbio Brandão. Esta é a segunda vez que Dino Filho é ouvido sobre o caso. Na primeira, ele prestou um termo declaração. De acordo com ele, o irmão foi vítima de uma injustiça. Ele salientou que algumas testemunhas foram compradas para depor contra Dino Júnior.

O vereador foi investigado e indiciado por compra de votos na Operação Voto de Cabresto. Com base no inquérito, responde à ação no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e acabou sendo cassado pelo juiz Helder Loureiro. A operação tomou por base denúncias e apreensões de materiais de campanha. Na época, dois vereadores foram alvo da ação da Polícia Federal: o já cassado Nery Almeida (PV) e Dino Júnior. Conforme Dino Filho, outro erro que acabou prejudicando o irmão foi o fato dos casos não terem sido tratados de forma separada.

“Naquelas apreensões, nenhum material foi encontrado com o meu irmão. Todo material apreendido era do outro vereador”, frisou. “Com isto, a ação colocou todo mundo num mesmo bojo, sem separar. Não houve compra de votos e temos as declarações de algumas testemunhas – gravadas em DVD – confirmando que receberam dinheiro para depor contra o Dino Júnior”, colocou.

O suplente de deputado não deu os nomes de quem teria arquitetado o plano para prejudicar o ex-vereador. “O defeito que nós cometemos foi nunca falar o que está acontecendo, mas vamos abrir, em breve, estas provas para a imprensa. Estamos esperando as orientações do advogado apenas, pois entramos com um recurso aqui no TRE e vamos a todas as instâncias se for preciso”, disse ainda.

Dino Filho diz ainda que as testemunhas do processo chegaram a receber R$ 15 mil. O recurso foi impetrado pelo advogado Fábio Ferrário. “Estamos desmistificando a armação envolvendo testemunhas e um suplente que sequer tinha chances de assumir a cadeira, pois era o último da lista e foi colocado no caso apenas para não parecer que as denúncias vinham do interessado diretamente no caso”, finalizou.

Indiciamento

Ao final do depoimento, Veraldino Apolinário dos Santos e Dino Filho foram indiciados por corrupção eleitoral pelo delegado Políbio Brandão.

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