Estado capacita municípios sobre situação de risco

A Defesa Civil do Estado de Alagoas está capacitando as coordenadorias municipais sobre como agir em situação de emergência provocada por eventuais chuvas que caiam na capital e interior nos próximos dias. Os gestores estão sendo instruídos sobre como formar núcleos da Defesa Civil; realização de vistorias; mapeamento das áreas de risco; preparação das comunidades para situação de emergência e como preencher a documentação legal para ser encaminhada à Brasília, caso o município precise ser reconhecido em situação de emergência. Os municípios de São Miguel dos Campos, Santana do Ipanema, Capela, Porto de Pedras, Barra de Santo Antônio, São José da Laje, União dos Palmares e Santana do Mundaú já receberam o treinamento.

De acordo com o tenente-coronel Denildson Queiroz, secretário-executivo da Defesa Civil, o papel do Estado é coordenar e ativar as coordenadorias municipais, dando respostas às situações de emergência quando os municípios esgotarem todas as possibilidades de solução dos problemas.

“Já realizamos conferências nos municípios polos de São Miguel dos Campos, Maragogi, Penedo, Santana do Ipanema e Arapiraca, abrangendo os circunvizinhos. O objetivo é capacitá-los sobre operacionalização e como proceder em situação crítica”, destacou o tenente-coronel, lembrando que a DC tem um plano de trabalho para atender a todos os municípios alagoanos e que atende por ordem de solicitação.

Descargas elétricas – A população das regiões do Sertão, Zona da Mata, Agreste e Baixo São Francisco deve ficar atenta às chuvas que devem cair de sábado até a próxima segunda-feira (12). De acordo com o meteorologista Emanuel Teixeira, da Diretoria de Meteorologia da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos (Semarh), a previsão é de pancadas de chuvas rápidas, mas acompanhadas de descargas elétricas.

“A população deve evitar lugares abertos e metais pontiagudos como enxadas, além de não ficar sob árvores e procurar ambientes cobertos”, advertiu o especialista.

Segundo ele, os trovões e relâmpagos são provocados pela frente fria que se encontra na Bahia, a qual causa instabilidade em Alagoas. “As chuvas devem se concentrar nas quatro regiões, mas não são contínuas”, tranquilizou Teixeira, assegurando que Alagoas não corre o risco de ter chuvas contínuas como as que caíram no Rio de Janeiro, deixando inúmeras vítimas. O meteorologista da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Luis Carlos Molion, acrescentou que as chuvas na capital terão pancadas isoladas e esparsas, distribuídas em bairros diferentes.

No interior, reforçou ele, a situação não deve ser diferente, apesar do temporal que caiu em alguns municípos nesta quita-feira (8), a exemplo de São Sebastião, Maribondo, Arapiraca, São Brás e Junqueiro. “No Rio de Janeiro houve um verdadeiro dilúvio, mas em Alagoas as pancadas de chuva são curtas e com duração que varia entre 10 e 20 milímetros”, completou Molion, diferenciando que no litoral do Estado as chuvas podem cair a qualquer momento e, no interior, mais no período da tarde.

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