Acusada de matar turista italiano volta a ser presa pela Polícia Civil

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Agentes da Delegacia de Marechal Deodoro cumpriram nesta quarta-feira, dia 5, mandado de prisão contra Sirlene da Silva. Sirlene já havia sido presa em julho de 2008 acusada de participar da trama que resultou na morte do turista italiano Nicolas Pignataro, 20, e do vendedor de CDs piratas conhecido como Pixote. O crime ocorreu em maio de 2008 e os corpos das vítimas foram encontrados em um areial na Barra de São Miguel.

Sirlene da Silva foi presa por uma equipe de delegado Flávio Saraiva, no Povoado Mucuri, na cidade de Marechal Deodoro. No momento da prisão, Sirlene foi flagrada com 84 gramas de crack. A reportagem do Alagoas24horas tentou entrar em contato com o delegado Flávio Saraiva para saber porque Sirlene da Silva havia sido liberada, mas não obteve êxito.

À época da primeira prisão, Sirlene afirmou em depoimento que o italiano (Pignataro) e o amigo (Pixote) foram assassinados porque roubaram R$ 3 mil em dinheiro e mais dois mil em crack de um ponto de venda de drogas instalado na residência de Sirlene, que na época era proprietária de um bar na periferia de Marechal Deodoro.

Ela confirmou também que as vítimas foram sequestradas de seu bar pelos primos Alexandre Nunes Ferreira e Flávio Nunes dos Santos, que foram presos por porte ilegal de arma (pistola 380 e revólver 38), quando eram investigados por suspeita de envolvimento no duplo homicídio. Eles estão recolhidos ao sistema prisional do Estado.

Os policiais prenderam também a irmã de Sirlene, Sirleide da Silva, a “Negona”, e o esposo dela, José Lopes. Ainda foram presos na operação do Tigre, o ambulante Márcio José Maria de Lima, o “Boi”, e Cícero Victor Basílio, o “Bal”, que confirmaram a versão da amiga traficante.

O crime teve repercussão internacional e trouxe para Alagoas o cônsul italiano e o pai da vítima, que exigiram a apuração do caso.

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