Juízes da 17ª Vara prestam conta de ações que resultaram em 78 condenações

Vanessa Alencar/Alagoas24horasProcessos foram apresentados durante coletiva

Processos foram apresentados durante coletiva

Os juízes Maurício Brêda, Luciano Andrade e Antônio Dórea, integrantes da 17ª Vara Criminal, apresentaram em uma coletiva à imprensa realizada nesta quarta-feira, 12, uma prestação de contas com o resultado de 18 ações penais julgadas pela Vara. As ações resultaram na prisão de mais de 130 pessoas e na condenação de 78.

Os magistrados informaram que, a partir de agora, a cada dois meses será realizada uma prestação de contas à sociedade das ações da 17ª Vara. É a primeira vez que isso ocorre desde que ela foi criada por meio de uma lei estadual em 2007.

Os resultados apresentados nesta tarde são referentes a 18 processos tramitados entre o final de 2008 e 2010, envolvendo casos de roubo a bancos, sequestros, formação de quadrilha, homicídios, peculato e corrupção passiva.

Entre eles, os magistrados citaram três que tiveram maior repercussão: o assassinato de Dimas Holanda (ocorrido em 1996); A ‘Operação Pesca Bagre’, realizada em julho de 2009 em Pilar, que desbaratou uma quadrilha que desviou recursos dos cofres públicos do município; e o desmantelamento de uma organização criminosa que praticava a ‘saidinha’ (assalto na saída de bancos) e teve, entre suas vítimas, o jornalista Mozart Luna.

Neste caso foram dez pessoas condenadas: Vitor Mendes Silva de Oliveira, Flávio Soares da Silva (Ceguinho), Ialex Costa Vian, Jadiel Santos da Silva, Valdeir de Oliveira Silva (vulgo Igor), Edvan Clementino dos Santos (Tempero), José Márcio Freitas, Generino Paulo de Lima, José Audálio dos Santos (Nem) e Getúlio do Nascimento da Silva (Dudu).

No caso Dimas Holanda foram pronunciados como autores materiais, por homicídio qualificado e formação de quadrilha: Paulo Pereira dos Santos, Daniel Luiz da Silva Sobrinha, Valdomiro dos Santos Barros, Eufrásio Tenório Dantas e Paulo Nei de Moraes. O juiz Maurício Brêda explicou que os acusados de autoria intelectual possuem foro privilegiado e não podem ser julgados pela 17ª Vara.

Em Pilar, foram condenados em sentença publicada ontem (terça-feira): Patrícia Henrique Rocha; José Hosano da Silva; Damião dos Santos; Roberto Cavalcante da Silva, Amaro Veloso da Silva, Luiz Carlos da Silva, Paulo Urbano Vieira, Geraldo Cavalcante da Silva, Benedito Cavalcante de Barros Neto e Phylipe Avelino de Castro Lopes.

Ao final da coletiva, os magistrados destacaram como fundamental a parceria da polícia e do Ministério Público Estadual, por meio do Grupo Estadual de Combate às Organizações Criminosas (Gecoc) nas ações, e afirmaram que, desde dezembro de 2008, não há registro oficial de sequestro em Alagoas. “Com essas decisões estamos tentando combater a evolução dos crimes de quadrilhas e suas espécies”, disse Brêda.

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