Granada é descoberta por trabalhadores em construção

Priscylla Régia/Alagoas24horasCapitão Alexandre Braga, do Bope

Capitão Alexandre Braga, do Bope

Policiais do esquadrão antibomba do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) foram acionados no início da tarde desta quinta-feira, 13, para averiguar a existência de um explosivo de aproximadamente 60 milímetros que teria a capacidade de explodir uma casa em sua totalidade. Policiais do 5º Batalhão de Polícia Militar foram informados por trabalhadores da obra e imediatamente isolaram o local até a chegada do esquadrão.

Trata-se de uma munição de morteiro (uma espécie de granada que é lançada por meio de um turbo), encontrada atrás de um bloco de concreto em um canteiro de obras para construção do residencial Santa Maria, do Governo Federal, na antiga Cidade de Lona, no Eustáquio Gomes.

Segundo o capitão Alexandre Braga, do Bope, o artefato não é novo, mas ainda não dá para precisar seu tempo de fabricação. Os policiais acreditam que o explosivo foi abandonado no local. “A pessoa que o deixou aqui deve ter ficado preocupada com a recente notícia do estrago causado pelo artefato encontrado em Maragogi”, comentou o capitão.

O tenente-coronel Túlio, comandante do Bope, havia determinado a detonação da granada em uma área de treinamento do Bope, localizada na Via Expressa, no entanto, para garantir a segurança dos moradores do entorno, o explosivo será detonado na sede do Exército, no Farol. A granada foi transportada dentro de uma caixa isolada na viatura do Bope.

Detonação

A granada foi detonada com segurança somente às 17h30 da tarde com a presença de três guarnições do Bope, uma equipe de salvamento do Exército e uma guarnição do Samu.

O comandante do Bope explicou às equipes de reportagem que acompanharam o processo que a granada estava sendo depositada em um burado de 70 centímetros para ser implodida. "Nosso objetivo é que o impacto seja para baixo. Em condições de detonação normal a explosão teria alcance de 25 metros", disse o tenente-coronel Túlio, acrescentando que a granada estava deteriorada, por isso não dá para definir a quem pertencia. "O que podemos afirmar é que o explosivo é usado para exterminar pessoas e não veículos".

Atualizada às 17h40.

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