Ronaldo e Ricardo Teixeira fazem as pazes

Ambos estavam estremecidos desde que em 2007.
Ambos estavam estremecidos desde que em 2007.

O atacante Ronaldo e o presidente da CBF, Ricardo Teixeira, fizeram as pazes na noite da última segunda-feira, na festa de aniversário da Traffic, empresa de marketing esportivo que é uma das mais antigas parceiras da CBF. Ambos estavam estremecidos desde que em 2007 Ricardo Teixeira acusou os jogadores pela perda da Copa de 2006, dizendo que houve indisciplina e falta de profissionalismo.

Com o apoio tácito de Teixeira, Dunga manteve Ronaldo afastado da Seleção nesses quatro anos e sempre deixou claro que não o convocaria, sob o argumento de que não queria repetir os erros do passado. Teixeira chegou à festa por volta das 21 horas e ficou quase no meio do salão, perto de um dos balcões com comida; Ronaldo chegou bem depois, perto das 22h30, acompanhado da mulher Bia Anthony, e foi se sentar em mesas colocadas bem numa das pontas do salão, na extremidade oposta àquela em que Lulu Santos realizava um show.

Por cerca de duas horas, eles permanceram afastados e nada indicava que eles se aproximariam. Isso só aconteceu, depois da meia-noite, por insistência do presidente do Corinthians, Andrés Sanchez, com a ajuda do vice licenciado da FPF, Mauro Marques. Escoltado por dois seguranças, que, aos empurrões, foram abrindo caminho no meio dos convidados, Ronaldo chegou até a roda em que estava Teixeira, falou brevemente com ele, trocou um abraço, continuaram a conversar por alguns minutos e voltou para seu lugar do mesmo modo. Ambos combinaram um almoço no futuro, sem data marcada.

– Eles são as duas maiores estrelas do futebol brasileiro. Não havia motivo para ficarem brigados – declarou J. Hawilla, dono da Traffic. Numa das raras declarações em toda a noite, Teixeira negou que tenha estado em qualquer momento rompido com o atacante e, como é comum em reconciliações de estrelas, disse que a briga havia sido uma "invenção da imprensa".

A festa teve cerca de 300 convidados, entre eles Pelé, e toda a cúpula do PSDB paulista e seus aliados: Alberto Goldman (govrnador), Gilberto Kassab (prefeito de SP, DEM), Geraldo Alckmin (candidato ao governo) e Orestes Quércia (PMDB) e Aloysio Nunes Ferreira (PSDB), candidatos ao Senado em coligação. Havia outros secretários dos governos paulista e paulistanos, o deputado Arnaldo Faria de Sá, Sánchez. Os políticos chegaram cedo e saíram antes da chegada de Ronaldo.

Também compareceram os presidentes do Palmeiras, Luiz Gonzaga Belluzzo, e Atlético-MG, Alexandre Kalil, o vice de Futebol do São Paulo, Carlos Augusto de Barros e Silva, a cúpula da Federação Paulista de Futebol e mais de uma dezena de agentes de jogadores. Também estiveram presentes, o deputado Arnaldo Faria de Sá, ex-presidente da Portuguesa, e o candidato a deputado Protógenes Queiroz, ex-delegado da Polícia Federal. Vários dos políticos entraram com assessores, inclusive fotógrafos.Até a 1h da manhã a festa não havia terminado.

Veja Mais

Deixe um comentário

Vídeos