Jorge VI desabafa sobre vitória do CSA ante o CRB

"Foi a vitória da humildade sobre a prepotência." Assim o presidente do CSA, Jorge VI, definiu a vitória azulina sobre o CRB, no amistoso de ontem (29), por 5×4, após as cobranças de pênaltis. A partida foi realizada no Estádio Severiano Gomes Filho, na Pajuçara, e valeu pelo segundo encontro de ambos no "Desafio das Multidões", evento promovido pela Federação Alagoana de Futebol (FAF).

No tempo normal, incluindo os três minutos de acréscimo do árbitro ao final do segundo tempo, a partida ficou empatada por 1×1. Daí a necessidade da realização das cobranças de pênalits, para se conhcer o vencedor do duelo, que levaria para casa o Troféu Wassil Barbosa.

"Fomos humildes em todos os momentos, mas alguns dirigentes regatianos foram prepotentes, pois ficaram falando que entrariam em campo com time misto, que iriam nos atropelar. E a torcida deles ficou gritando, durante o jogo: ‘segunda divisão, segunda divisão’", observou Jorge VI.

"Mas mesmo estando na Segunda Divisão do Alagoano e fora do Brasileiro, o CSA conseguiu vencer uma equipe que está na Série C e na Primeira Divisão do Estadual", alfinetou o presidente azulino, em entrevista ao portal Futebolalagoano.com, neste domingo (30).

Polêmica da camisa do CSA

O dirigente falou sobre o episódio em que, vestido com a camisa do CSA, no amistoso de ontem, foi vaiado pela torcida do CRB e, em seguida, convidado a se retirar das cadeiras do estádio da Pajuçara, local reservado para os dirigentes azulinos assistirem ao jogo.

"Eu fui com a camisa do CSA, porque o presidente da FAF, Gustavo Feijó, disse que era para eu ir caracterizado, pois entraria em campo, assim como o CRB, para cantar o hino nacional. Mas minha intenção não foi provocar ninguém. Inclusive eu consultei a Federação sobre o fato de eu ir com a camisa do CSA", afirmou.

Ele disse, ainda, que só não se retirou do estádio, em respeito à Federação, promotora do evento, e ao desportista Wassil Barbosa (já falecido), que deu nome ao troféu que foi entregue ao vencedor do "Desafio das Multidões", no caso, o CSA.

"Retirei-me das cadeiras e fui com os demais dirigentes azulinos para a parte que fica por trás de um dos gols. Era um local ruim, que mal dava para ver o jogo direito, pois tinham muitas faixas de torcidas na nossa frente, no alambrado. Só não saí do estádio por consideração à Federação e ao Wassil Barbosa", revelou Sexto.

Técnico Lino

O presidente do CSA falou, também, sobre a informação de que haviam dirigentes azulinos, nas arquibancadas do Estádio Nelson Feijó, no primeiro amistoso entre CSA e CRB, realizado no útlimoo dia 22, incentivando os torcedores a "pedirem a cabeça" do técnico Lino.

"Eu soube, realmente, dessa informação, mas não acredito que um dirigente da nossa gestão tenha tido a coragem de fazer uma coisa dessas. Uma atitude assim deve ter partido de torcedores, daqueles mesmos que criaram um movimento virtual, na Internet, para ficar falando mal do nosso trabalho", observou Sexto.

Ele mandou um recado para os supostos torcedores virtuais, os chamados "a-favor-contra". "Esses torcedores vitruais, que usam apelidos na Internet e não têm coragem de se identificar, não merecem ser levados a sério e nem que a gente dê ouvidos a eles", disparou o dirigente.

Fonte: futebolalagoano.com

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