Alisson Santos teve mandado de prisão expedido pela comarca de Propriá-SE
Alisson Santos Amorim foi preso na manhã desta sexta-feira, 11, em Porto Real do Colégio durante operação que mobilizou efetivos da Polícia Militar de Sergipe e de Alagoas. Mais conhecido como Índio, Alisson Santos é acusado de ser um dos autores da chacina que vitimou quatro homens durante uma festa de aniversário.
Os homicídios que teriam relação com a disputa pelo tráfico de drogas ocorreram na noite de 06 de fevereiro deste ano, em Propriá-SE, cidade ribeirinha situada na divisa com Porto Real do Colégio. No dia seguinte ao crime, José Santana dos Santos Filho foi encontrado morto em Cedro do São João, outro município ribeirinho sergipano. Durante a investigação deste assassinato, a Polícia Civil descobriu que Santana – como era conhecido – foi identificado como um dos autores da chacina de Propriá.
O levantamento de pistas dos dois casos gerou a descoberta da presença de Alisson Santos em território alagoano. Apoiados por homens da 3ª Companhia da Polícia Militar – responsável pela segurança em Porto Real do Colégio, Igreja Nova e São Brás –, policias civis e militares sergipanos cercaram a residência onde o acusado se encontrava. Com mandado de prisão expedido pelo juiz de Direito da comarca de Propriá, Rômulo Dantas Brandão, a operação foi deflagrada.
Considerado de alta periculosidade, Alisson Santos percebeu a movimentação que acontecia por volta das 8h30 no entorno da casa situada numa das principais avenidas de Porto Real do Colégio. Quando os policiais entraram no imóvel, ele já havia pulado o muro para a casa vizinha, onde se escondeu num quartinho situado no fundo do quintal. As buscas resultaram em sua captura, dificultada pela resistência do suspeito.
De acordo com o mandado de prisão expedido contra Alisson Santos, ele é apontado como um dos autores do assassinato de Siderval Santos Feitosa, 26 anos, Alessandro Farias Ataíde, 22 anos, Pablo Daniel Lessa Andrade, 17 anos, e José Leandro Oliveira da Silva, 16 anos. A chacina teria sido cometida com a ajuda de mais três acusados que tiveram as respectivas identidades mantidas em sigilo. Também conhecido chamado de Macaco ou Neguinho, Alisson Santos foi levado para a delegacia de Propriá.
