Cuba concede liberdade a preso político

O governo do presidente de Cuba, Raúl Castro, anunciou hoje (12) a transferência de seis prisioneiros políticos para penitenciárias localizadas em áreas mais mais próximas de onde estão seus parentes. Também foi autorizada a concessão de liberdade provisória a Ariel Sigler Amaya, cujo estado de saúde é considerado grave. As transferências e a concessão de liberdade provisória foram confirmadas pelo arcebispo de Havana, Jaime Ortega.

As informações são da agência oficial de notícias da Argentina, Telam. Amaya, de 47 anos, foi condenado a duas décadas de prisão por acusações relacionadas a divergências políticas. Os seis presos que conseguiram ser transferidos para penitenciárias localizadas em cidades próximas de suas famílias são Hector Fernando Maceda, Juan Adolfo Fernández Sainz, Omar Moisés Ruiz Hernández, Efren Fernandez Fernandez Jesus Felipe Mustafa e Juan Carlos Herrera Acosta.

Um dos prisioneiros a ser transferido é Héctor Maceda, marido da líder do grupo Damas de Branco, Laura Pollen. O grupo de mulheres faz protesto em favor da libertação dos 75 dissidentes políticos mantidos em penitenciárias cubanas.

As mudanças ocorrem no momento em que o governo Raúl Castro é alvo de críticas da comunidade internacional que o acusa de violações ao direitos humanos. Nos últimos dias, a Comissão de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU) reclamou da falta de apoio do governo cubano para eventuais fiscalizações no país.

Em conversas com autoridades estrangeiras e religiosas, Castro prometeu melhorar as condições de detenção dos presos políticos. Nos próximos dias, o ministro de Negócios Estrangeiros do Vaticano, Dominique Mamberti, visitará Cuba. Para a Igreja Católica, são esperados mais avanços por parte do governo cubano.

Fonte: Agência Brasil

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