Após fechamento de pocilgas, população ‘organiza’ protesto

Priscylla Régia/Alagoas24HorasO Centro de Gerenciamento de Crises negociou a liberação da via com os manifestantes

O Centro de Gerenciamento de Crises negociou a liberação da via com os manifestantes

Moradores do bairro da Levada realizaram, na tarde desta terça-feira, 22 um protesto contra o recolhimento de 20 porcos durante uma operação conjunta deflagrada nesta manhã.

Durante o bloqueio da Rua Francisco de Menezes, os manifestantes queimaram pedaços de madeira, pneus, papelão e palhas de coqueiros. O trânsito no local ficou parado por pelo menos uma hora.

Segundo a criadora de porcos Genilda Maria da Silva, a maior reivindicação está no fato dos proprietários dos porcos não terem informações sobre o paradeiro dos animais.

"A polícia e os órgãos competentes chegaram ao local e levaram nossos porcos e nem falaram onde deixariam. Queremos os porcos de volta. Eles viviam nos terrenos e às vezes andavam pelas ruas, mas são nossos e vivemos da venda dos animais", afirmou Genilda.

A via só foi liberada após a negociação dos policiais do 1º BPM e Centro de Gerenciamento de Crises com os manifestantes. Uma equipe do Corpo de Bombeiros esteve no local para apagar o fogo e realizar a lavagem da pista.

Nesta manhã, 20 porcos que circulavam livremente pelas ruas do Mercado da Produção foram removidos para o Centro de Ciências Agrárias da Universidade Federal de Alagoas, onde serão avaliados pelos alunos do curso de zootecnia.

A operação contou com a presença de homens do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), policiais ambientais, de trânsito, fiscais do Centro de Controle de Zoonoses, Superintendência de Trânsito (SMTT) e Controle e Convívio Urbano (SMCCU).

A Secretaria Municipal de Saúde informou que mais de 300 animais vivem livremente no bairro e sua carne é considerada imprópria para o consumo humano.

Informações extraoficiais dão conta que os animais pertencem a um traficante que comanda o tráfico de entorpecentes na região e por isso são considerados ‘intocáveis’.

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