Modesto Cajueiro, presidente do Serveal
A empresa de Serviços de Engenharia do Estado de Alagoas S/A (Serveal) está engajada na força-tarefa montada pelo Governo do Estado de Alagoas por conta da tragédia provocada pelas chuvas, que afetou 21 municípios.
De acordo com o presidente da Serveal, Modesto Cajueiro de Novaes, a empresa trabalhará no levantamento cadastral dos prédios públicos atingidos pelas chuvas. O objetivo do levantamento – ainda conforme Cajueiro – é coletar dados para a recuperação dos prédios, além da adaptação destes para servir de acampamento e abrigo para minimizar a situação dos desabrigados.
Desde a tragédia, Modesto Cajueiro colocou o órgão a disposição do Governo do Estado para integrar da melhor forma o plano emergencial que vem sendo coordenado pelo governador de Alagoas, Teotonio Vilela Filho.
Na tarde desta quarta-feira, dia 23, o presidente se reuniu com todos os funcionários da empresa para explanar o trabalho que será realizado pela Serveal. Conforme Modesto Cajueiro, o levantamento cadastral será uma prioridade dentro da empresa. “A situação é gravíssima e é dever de todos ajudar da melhor forma para amenizar a situação vivenciada por estas pessoas”, colocou.
“Estamos engajados desde o primeiro momento, participando de reuniões e definindo políticas de ações. Ao Serveal, coube este levantamento, com visita as cidades atingidas. As visitas já começam nesta quinta-feira (dia 24), com várias equipes que serão enviadas a todos os municípios para detectar a situação dos prédios públicos, com o objetivo de usá-los como abrigos, prioritariamente”, destacou Modesto Cajueiro.
Para obter melhores resultados em relação ao levantamento cadastral dos prédios públicos atingidos, Modesto Cajueiro – juntamente com os técnicos da empresa – definiu uma metodologia de trabalho, durante reunião. Os engenheiros, arquitetos, motoristas e estagiários da empresa serão divididos em oito equipes.
Prioritariamente receberão as visitas dos técnicos da Serveal as cidades de Palmeira dos Índios, Jacuípe, Branquinha, Rio Largo, Quebrangulo e União dos Palmares. A cidade de Santana do Mundaú está também na lista, mas – no local – ainda há dificuldades de acesso por via terrestre.
“Vamos trabalhar de forma objetiva na coleta de dados para a reconstrução destes prédios, priorizando de acordo com a função que eles possuem, além do levantamento das adaptações para utilizá-los como acampamentos, como já citado”, colocou. Pelo menos 20 prédios devem ser adaptados e contemplados com reservatórios de água e estrutura adequada para abrigar parte das pessoas desalojadas.
Modesto Cajueiro frisou que a Serveal não vai trabalhar no levantamento das áreas residenciais, porque este cadastramento será feito pela Agência de Habitação. De acordo com o presidente, já foram disponibilizados R$ 25 milhões para um plano emergencial, que contempla ainda alimentação e água potável.
Todas as ações estão inseridas no plano emergencial da Secretaria de Estado de Infraestrutura com base com base nos recursos destinados e serão monitoradas pela Central de Crise da Defesa Civil estadual e Corpo de Bombeiros.
Paralelo ao trabalho de levantamento cadastral dos prédios públicos, a empresa também tem feito uma campanha para arrecadar donativos para as vítimas da tragédia. Os alimentos estão sendo recolhidos pela Gerência de Administração de Pessoas e Informações. A gerente Germana Santana tem coordenado a tarefa dentro da empresa. Estão sendo arrecadados alimentos não perecíveis, roupas, lençóis e outros donativos.
