Jovem é executado por engano quando levava pai à fisioterapia

Vanessa Alencar/Alagoas24horasPopulação ficou chocada com o crime

População ficou chocada com o crime

O assassinato de um jovem de 20 anos deixou a comunidade do Village Campestre II revoltada. O estudante Welder Quirino dos Santos conduzia o pai, cadeirante, a uma unidade da Sociedade Pestalozzi – onde faz tratamento – quando foi atingido por disparos de arma de fogo desferidos por um indivíduo em um veículo de cor cinza e modelo esportivo, cuja placa não foi anotada.

O crime aconteceu na Rua São Pedro, no Village Campestre II, próximo a Pestalozzi. Bastante abalada, a mãe de Welder, Ângela Maria Guimarães, 53, contou que aguardava dentro da unidade de tratamento quando ouviu os disparos. “Quando corri para o portão, meu filho já estava lá e ainda falou: ‘Mãe, atiraram no seu filho inocente’”, disse ela.

Ângela contou ainda que, logo em seguida, o assassino do filho parou o veículo na porta da entidade e confessou que a morte de Welder havia sido um engano. “Ele disse: senhora me desculpe. Matei seu filho por engano, me desculpe pelo amor de Deus”, conta Ângela Maria, entre lágrimas.

A vítima era estudante, casada, pai de uma filha de dois anos e trabalhava como autônoma. Além disso, levava o pai todas às sextas-feiras à unidade da Pestalozzi, onde o idoso faz fisioterapia. Amigos e conhecidos de Welder que foram até o local pareciam não acreditar na barbaridade do crime.

A mãe da vítima conversou com a imprensa sobre o ocorrido, mas pediu que não fossem feitas fotos do corpo do filho. "Meu filho não era bandido nem drogado. Se fosse eu era a primeira a dizer. Mataram um inocente e quero justiça", desabafou.

O pai de Welder – que além de deficiente físico tem problemas cardíacos e já sofreu derrames – chegou a desmaiar duas vezes desde o ocorrido e recebe cuidados médicos.

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