Adilson Batista assume o Corinthinas e fala em continuar trabalho de Mano

Carlos Augusto Ferrari/globoesporte.comCarlos Augusto Ferrari/globoesporte.com

O Corinthians está agora sob o comando de Adilson Batista. Zagueiro campeão do mundo pelo clube em 2000, o técnico chega ao Parque São Jorge com a missão de substituir à altura o idolatrado Mano Menezes, manter o Timão na briga pelo quinto título brasileiro e tentar realizar o sonho de conquistar a Taça Libertadores.

Nesta manhã de terça-feira, no Parque São Jorge, o treinador teve o primeiro contato com elenco e imprensa. Bastante calmo, diferente do que normalmente aparenta durante os jogos, o treinador falou do planejamento e da intenção de não fazer grandes mudanças no Timão. A estreia dele será domingo, no clássico contra o arqurrival Palmeiras, às 16h, no Pacaembu.

O retorno
"É uma satisfação voltar ao Corinthians, clube pelo qual tenho respeito. Sei da grandeza, dos objetivos e tenho consciência. Espero ter discernimento e tranquilidade para desenvolver o trabaho. Estou bem consciente e tranquilo para dar sequência ao grande trabalho do Mano. Eu voltei e vi um clube melhor. Fico contente com isso. É bom para a instituição e para os profissionais terem essa tranquilidade, esse espaço ali dentro (de campo) é o reflexo".

Mano Menezes
"Fiquei contente no domingo com a manifestação da torcida. Sei do carinho dela e dos atletas pelo Mano. Sei também o bom ambiente que eles tinham aqui dentro. Espero conservar isso. Nós respeitamos e entendemos a maneira dele de trabalhar".

O acordo
"Eu conversei com o Mário (Gobbi Filho, diretor de futebol) desde sábado. Por volta das 14h, recebi uma ligação. Precisava conversar com a comissão e alguns profissionais. Às 22h30m, voltei a ligar para o Mário e concordei. Cheguei na segunda-feira, conversamos, visitamos o CT. Ainda preciso conversar com outros profissionais".

Ação trabalhista contra o Corinthians
"Não foi possível fazer um acerto porque o Andrés foi para a Seleção. Mas isso (ação) não impediu nada. Vamos conversar, isso vai ser resolvido. Fui contratado em função daquilo que venho fazendo como treinador. Está tranquilo".

Esquema tático
"O Mano trabalhou uma linha de quatro, com três (no meio) e três (no ataque), ou linha de quatro com dois, um e três. Mas existe suspensão, lesão e o adversário. Eu tenho em mente uma formação. Dentro de um jogo acontecem "N" situações, e você tem que se adaptar. Mas não vai fugir muito do que vocês vinham acompanhando. Eu tenho conhecimento, consciência e observei o time. Enfrentamos várias vezes o Corinthians".

Cruzeiro
"Eu só tenho a agradecer ao Cruzeiro e à retaguarda que tive. Quero agradecer publicamente a todos os jogadores. Dava gosto de ver jogar futebol. Se estou aqui, é em função do trabalho que fiz lá. Quero agradecer também à torcida pelo carinho. Achei que era o momento de deixar o clube. Cada um tem sua maneira de pensar e trabalhar. Espero dar sequência".

Trabalho com a base
"Foi o que falei para o Mário e para o Andrés. Dei o exemplo do Cruzeiro. Quando venderam o Fábio Júnior, estava o Muller ao lado. Quando venderam o Evanílson, estava o Valdo ao lado. Essas coisas são importantes. Não dá para lançar cinco ou seis de uma vez. Vi aqui Ewerthon, Gil, Edu, Fernando Baiano e Kleber, mas tinha uma turma mais velha dando esse suporte. É assim que funciona e é assim que pretendo fazer".

Fonte: globoesporte.com

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