Auditoria do INSS confirma rombou de mais de R$ 3 milhões

Auditoria realizada pelo Instituto Nacional de Seguro Social (INSS), por requisição do Ministério Público Federal em Alagoas, confirmou um prejuízo de exatos R$ 3.338.638,50 aos cofres da Previdência, decorrente da ação de uma quadrilha que utilizava documentação falsa para a concessão de benefícios fraudulentos.

A quadrilha foi denunciada em agosto de 2008 pela Procuradoria da República em Arapiraca, após o desenrolar da “Operação Bengala”, durante a qual a Polícia Federal cumpriu uma série de mandados de prisão, busca e apreensão, em São Miguel dos Campos, Barra de São Miguel, Teotônio Vilela, Penedo, Junqueiro, Feliz Deserto, Arapiraca, Campo Alegre e Ipioca.

Segundo a denúncia do MPF/AL, a quadrilha agiu entre os anos de 2006 a 2008, período no qual os seus integrantes, arregimentaram pessoas, falsificaram documentos, corromperam servidores públicos e inseriram dados falsos nos sistemas do INSS.

De acordo com o procurador da República Samir Nachef, o relatório da auditoria do INSS já foi juntado aos autos da a ação penal, que continua em tramitação na 8ª Vara da seção Judiciária de Alagoas/Subseção de Arapiraca, tendo 23 pessoas como réus, denunciadas por formação de quadrilha, estelionato, falsidade ideológica e documental, corrupção e lavagem de dinheiro.

A auditoria também confirmou o envolvimento de uma servidora do INSS, lotada à época na Agência da Previdência Social em São Miguel dos Campos, que majorou idades, usou documentos falsos e usou a mesma documentação com mesma foto para pessoas diversas, sem a presença do beneficiário, para habilitar irregularmente 638 concessões de benefícios previstos na Lei de Organização da Assistência Social (LOAS).

Fonte: Ascom MPF

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