Para assegurar um tratamento qualificado aos alagoanos portadores de coagulopatias, a exemplo da hemofilia, tromboses e doença de Von Willebrand, o Hemocentro de Alagoas (Hemoal) implantou um coagulômetro de última geração em seu laboratório. A partir da próxima segunda-feira (11) o novo equipamento já estará em pleno funcionamento, garantindo precisão na medição do tempo de coagulação do sangue dos pacientes e, desse modo, levando o hemocentro alagoano a ser mais uma vez referência no Nordeste, já que o serviço disponibilizado atenderá a todas as especificações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
Por meio do novo coagulômetro, o Hemoal também poderá realizar o diagnóstico das doenças, já que o órgão é referência no Estado para o Sistema Único de Saúde (SUS). “Já possuíamos um coagulômetro, já que o diagnóstico e tratamento da doença é realizado pela Hemorrede Pública de Alagoas, mas, agora, passaremos a contar com um equipamento moderno e que atende a todas as especificações do Ministério da Saúde”, afirmou a diretora do Hemoal, Verônica Guedes.
Para o funcionamento do novo coagulômetro, os biomédicos, biólogos e técnicos do Hemoal passaram por um treinamento teórico-prático. O curso, que aconteceu na sede do Hemoal e teve duração de três dias, foi ministrado pela assessora científica da Medlab, Luciana Veloso.
“Com este equipamento, os alagoanos portadores de Doenças de Coagulação e outras Doenças Hematológicas passarão a contar com um forte aliado na detecção e tratamento destas doenças, porque o aparelho mede com precisão e maior rapidez o tempo de coagulação do sangue e auxilia os hematologistas no tratamento do paciente”, salientou.
Doenças – Quanto às doenças que o novo aparelho irá diagnosticar e contribuir para o tratamento, a chefe do Serviço de Apoio e Diagnóstico, Izabella Portela, explica que elas merecem um acompanhamento sistemático, já que podem levar à morte caso não recebem atenção especial. “Com o novo aparelho estaremos realizando os exames de Tempo de Protrombina (TP), Tempo de Tromboplastina Parcial Ativada (TTPA), Dosagem de Fibrinogênio, Dosagem de fator VIII e IX, pesquisa e quantificação de inibidor contra os fatores VIII e IX”, informou.
Ainda segundo ela, os exames irão “auxiliar no tratamento da Hemofilia, caracterizada como uma doença que causa deficiência na coagulação do sangue; da Leucemia, que afeta os leucócitos, conhecidos como glóbulos brancos; da Trombose, que diz respeito à formação de coágulos de sangue no interior de um vaso sanguíneo e da Doença de Von Willebrand, que é uma hemorragia hereditária, causada por uma diminuição ou disfunção da proteína chamada de fator de Von Willebrand”, esclareceu.
