CPMF: Vilela espera posição dos tucanos

Alagoas24horas/ArquivoVilela anuncia pacote anti-violência

Vilela anuncia pacote anti-violência

O possível retorno do pagamento da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) movimenta o PSDB nacional. O governador Teotonio Vilela Filho (PSDB)- ex-presidente nacional do partido- disse que vai esperar a posição dos tucanos nacionais para dar declarações sobre o assunto.

Extinta há três anos, a CPMF virou uma queda de braço entre PT e PSDB em Brasília. Os tucanos- que criaram o imposto na era Fernando Henrique Cardoso-defenderam, no governo do presidente Lula, a extinção do imposto, que deveria ser destinado para a saúde.

O imposto acabou, houve reclamações do Palácio do Planalto. E a presidente eleita Dilma Rousseff declarou, esta semana, ser favorável ao retorno do imposto.

PSB

O presidente nacional do PSB e governador reeleito de Pernambuco, Eduardo Campos, defendeu a volta da cobrança da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) ao alegar a existência de um subfinanciamento na ordem de R$ 51 bilhões ao ano na área da saúde.

“Se precisar retomar em parte ou totalmente a CPMF, vamos fazer isso, porque, depois que baixou a CPMF, não vi cair o preço de nada”, disse o governador, que já vem mantendo conversas com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e com a presidenta eleita, Dilma Rousseff, sobre o assunto.

Ele defendeu a necessidade de mais recursos para a área, no âmibito estadual e municipal. “Governadores do PSB têm colocado ao presidente Lula e colocamos à presidenta Dilma que há um subfinanciamento da saúde. Saúde hoje é grave questão nas contas dos municípios e dos Estados.”

Para o governador reeleito do Ceará, Cid Gomes, a volta da CPMF é necessária e representa um “sacrifício” pequeno para parte da população em nome de uma causa maior. “É um sacrificiozinho para parte dos brasileiros que usa banco, em nome de uma maioria que tem péssimos serviços na área de saúde”, considerou Cid.

Eleito no Espírito Santo, Renato Casagrande considerou que a volta do imposto deve ser discutida dentro da proposta da reforma tributária, mas admite a urgência de resolver o problema do financiamento da saúde.

Fonte: Com Agência Brasil

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