Situação dos moradores de rua é discutida no TJ

AssessoriaAssessoria

Uma reunião na tarde desta segunda-feira (08), entre a presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), desembargadora Elisabeth Carvalho Nascimento, e a secretária de Estado da Mulher, da Cidadania e dos Direitos Humanos, Marluce Caldas, tratou da situação dos moradores de rua de Maceió.

No encontro foram discutidas alternativas para resolver a problemática dos moradores de rua, dando-lhes melhores condições de vida, parcerias entre os Poderes para combater a criminalidade que atinge-os e formas eficazes para desvendar rapidamente a autoria dos recentes homicídios envolvendo desabrigados em Maceió.

Preocupada com o aumento dos assassinatos de moradores de rua e a repercussão nacional do assunto, a presidente do TJ/AL quer viabilizar alternativas para coibir os crimes, efetivando investigações mais rápidas, agilidade nos inquéritos policiais e punição, no menor tempo possível, dos responsáveis.

Para a secretária Marluce Caldas, a situação dos moradores de rua na Capital alagoana precisa ser encarada como um problema social, que necessita da interação entre os Poderes Executivo (em âmbito estadual e municipal), Legislativo e Judiciário. “Cada Poder pode contribuir com alguma coisa para garantir os direitos dessas pessoas. Mas é preciso que fique claro que não é um problema que será resolvido a curto prazo, pois envolve toda a sociedade alagoana, esforços individuais e dos gestores públicos”, enfatizou.

Marluce Caldas enfatiza ainda que para que os recentes homicídios sejam elucidados, é preciso que os movimentos sociais que lidam diretamente com os moradores de rua participem efetivamente das investigações. “É preciso que a sociedade dê sua contribuição para que os crimes sejam solucionados com a maior rapidez possível. Os movimentos sociais que de alguma maneira auxiliam esses moradores de rua também podem contribuir se tiverem informações sobre qualquer caso específico”, concluiu a secretária, ressaltando que Alagoas possui o Programa de Proteção às testemunhas, caso algumas pessoas temam represálias após os depoimentos.

“É preciso construir uma força tarefa pra pegar pesado tanto no combate à criminalidade quanto em elaborar políticas públicas eficientes para minimizar o sofrimento dessas pessoas, dando moradia, escola para as crianças e condições dignas de subsistência” finalizou Marluce Caldas.

Fonte: Ascom TJ/AL

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